Este blog foi feito especialmente para você que tem dificuldades em seus relacionamentos amorosos e quer melhorar, ou até mesmo está em uma crise conjugal e não sabe o que fazer...
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Felizes para sempre
Parece romantismo excessivo, mas existe uma lógica: a idéia é que, quando
estamos ao lado de alguém com atributos que parecem ser únicos, tendemos a
investir mais no sucesso da relação. Quem aponta é o pesquisador Thiago de
Almeida, da USP. Segundo ele, na admiração está a gênese do amor: é ela que nos
tira do egoísmo da solteirice e nos abre para valorizar as características do
outro. "O fortalecimento da admiração nos impulsiona a investir no
relacionamento", ensina.
O retorno é indispensável, como ressalta o psicólogo Gilberto Godoy. Para ele, a admiração é sinal de maturidade: é enxergar que o outro tem características positivas que nos faltam, numa espécie de projeção. "De certa forma, as características do parceiro ou parceira passam também a ser nossas, quando somos vistos como casal", contextualiza.
A imagem do casal juntinho no sofá, numa noite chuvosa, assistindo a um filme romântico, zanza pelo imaginário dos apaixonados. Entretanto, escolher o título pode ser decisivo: a trama pode empolgar um e enfadar o outro. Ou, o que é pior: levar a uma discussão desnecessária da relação. No último Valentines Day (o Dia dos Namorados americano, comemorado em 14 de fevereiro), a Blockbuster americana elaborou uma pesquisa com 1,5 mil clientes para falar sobre os melhores filmes para se assistir a dois, e também sobre aqueles que são sinônimo de briga.
O retorno é indispensável, como ressalta o psicólogo Gilberto Godoy. Para ele, a admiração é sinal de maturidade: é enxergar que o outro tem características positivas que nos faltam, numa espécie de projeção. "De certa forma, as características do parceiro ou parceira passam também a ser nossas, quando somos vistos como casal", contextualiza.
A imagem do casal juntinho no sofá, numa noite chuvosa, assistindo a um filme romântico, zanza pelo imaginário dos apaixonados. Entretanto, escolher o título pode ser decisivo: a trama pode empolgar um e enfadar o outro. Ou, o que é pior: levar a uma discussão desnecessária da relação. No último Valentines Day (o Dia dos Namorados americano, comemorado em 14 de fevereiro), a Blockbuster americana elaborou uma pesquisa com 1,5 mil clientes para falar sobre os melhores filmes para se assistir a dois, e também sobre aqueles que são sinônimo de briga.
Particularidades e seus graus de risco |
INCOMPATIBILIDADES FAMILIARES (Alto) |
Quanto mais séria for a relação, maior o envolvimento e convivência entre as famílias. Junto com o parceiro estão a orientação, o caráter, os valores e os princípios em que ele foi criado. Divergências podem levar a conflitos grandiosos - ir contra a família é tentar se impor negativamente a tudo isso. |
CIGARRO, BEBIDAS ALCOÓLICAS E DROGAS (Alto) |
Muitas vezes, um ponto de atração no início do relacionamento. Mas com o tempo pode sair do controle, fugir dos princípios de cada um, transformando-se em motivos de brigas e discussões. O bom andamento do namoro ou casamento está ameaçado se nenhuma providência for tomada. |
ESTILO E ROUPAS PREFERIDAS (Médio) |
Quando fazem parte da indumentária profissional, não podem ser vistas como diferenças. Mas se, nos eventos sociais, os parceiros insistem em trajes muito divergentes entre si, há a tendência de que um se sinta mal. |
QUESTÕES FINANCEIRAS (Alto) |
Nos relacionamentos mais sérios ganha muita importância. Pode ser complicado quando um gasta demais e o outro é mais controlado. A solução está na formulação de metas e objetivos em comum, com a participação de ambos, para evitar o desgaste. |
GOSTO POR MÚSICA, FILMES E LEITURA (Baixo) |
Não é preciso abdicar de nenhum desses prazeres nem mudar o gosto para agradar ao companheiro e a relação dar certo. Aproveite esses exemplos para demonstrar a importância da sua individualidade. |
PREFERÊNCIAS GASTRONÔMICAS (Baixo) |
Em vez de ponto de divergência, as diferenças gastronômicas podem ser motivo para surpreender o outro, além de ampliar a capacidade de experimentação. Vale, inclusive, descobrir novas culinárias ao mesmo tempo que o outro. |
COMPORTAMENTO SEXUAL (Médio) |
Sexo é uma troca de gostos, desejos e fantasias. O ideal é mostrar um ao outro o que gosta e discutir as preferências de cada um. Cabe reflexão quando as práticas sugeridas não agradam ao parceiro de jeito nenhum. |
RELIGIÃO (Alto) |
Há de se respeitar a individualidade e a orientação religiosa de cada pessoa, mas a questão pode se complicar com a chegada dos filhos. As discussões sobre como agir na hora de educar a criança podem acabar com o relacionamento. |
PROGRAMAS DE LAZER DIVERGENTES (Baixo) |
A negociação é o grande segredo. Ambos podem desfrutar do seu lazer predileto. Se preferirem que seja na companhia do outro, é recomendável estabelecer uma troca que ajude a equilibrar e evitar cobranças. |
PRINCÍPIOS ÉTICOS (Alto) |
Saber que o outro tem comportamentos e atitudes consideradas desagradáveis pode levá-lo à culpa e a discussões capazes de comprometer o sucesso de qualquer relação. |
Dicas para amar |
"Como se Fosse a Primeira Vez" |
O simpático e mulherengo Henry Roth (Adam Sandler) adora a companhia de mulheres solteiras em passeio ao Havaí, até conhecer Lucy (Drew Barrymore), que sofre de uma estranha doença: a moça esquece tudo o que acontece com ela ao final do dia. Por causa disso, Lucy não reconhece Henry dia após dia. Ele aceita a tarefa de reconquistá-la diariamente, vivendo todas as manhãs o primeiro encontro. |
"Casablanca" |
Rick (Humphrey Bogart) é dono de um famoso bar localizado em Casablanca, no Marrocos Francês, durante a Segunda Guerra Mundial. A cidade é o refúgio para quem quer evitar os nazistas. Neste caótico ambiente, Rick encontra Ilsa (Ingrid Bergman), com quem tivera um amor interrompido há algum tempo, em Paris. Eles relembram o passado que tiveram juntos. A música imortal deste relacionamento é As time goes by. |
"Harry e Sally - Feitos Um Para o Outro" |
Quando ainda eram adolescentes, Harry (Billy Crystal) e Sally (Meg Ryan) se encontraram pela primeira vez, indo juntos de carro para dar início às suas carreiras em Nova Iorque. À primeira vista eles se odiaram. Com o passar dos anos cada um leva a sua vida, se vêem esporadicamente. Aos poucos e de forma um pouco assustadora descobrem que estão se apaixonando. |
"A Princesa Prometida" |
Uma Bela princesa (Robin Wright) faz pacto de amor com um camponês (Cary Elwes), mas quando recebe a notícia de que ele foi assassinado pelo cruel pirata Roberts, decide aceitar o pedido de casamento de um príncipe sinistro (Chris Sarandon). Nas vésperas do casamento ela é raptada. Quem aparece para resgatá-la é o camponês. A Princesa Prometida é uma fábula divertida, com muitos duelos de espada, cenas de perseguição e romance. |
DICAS PARA BRIGAR |
"Rambo" (voto delas), "Clube dos Cafajestes" (voto delas), "Divinos Segredos" (voto deles), "Amigas para Sempre" (voto deles) |
- Reportagem de VANESSA BENCZ e JOÃO RAFAEL TORRES , da equipe do Correio Braziliense |
SELO DE QUALIDADE? Pesquisa derruba o mito da aliança, aquela impressão de que pessoas comprometidas atraem mais pretendentes do que as solteiras
Você está numa festa ótima, mas parece que nenhum dos garçons o enxerga. De repente, um passa com uma bandeja de bolinhos insossos, que a fome não lhe permite dispensar. Pronto. Basta isso acontecer para que, logo em seguida, surjam a seu lado os canapés de caviar. Pois é. Muitos vêem um paralelo nítido entre essa historinha e a própria vida amorosa. Quando está só, não é notado. Basta arrumar um par para despertar o interesse nos outros. É o chamado mito da aliança, que prega um maior poder de atração por quem já esteja acompanhado.
O psicólogo Thiago de Almeida, especialista em relacionamentos amorosos, da Universidade de São Paulo, submeteu 240 pessoas a um teste para avaliar o grau de interesse em pessoas comprometidas. Fotos de belos modelos, sozinhos e acompanhados, foram apresentadas para que os entrevistados avaliassem numa escala de zero a sete o nível de atração, simpatia e confiança que inspiravam. Nos resultados, o nível de interesse pelos modelos acompanhados, ou que ostentavam alianças, apareceu bem abaixo dos que estavam aparentemente descompromissados.
Thiago defende que a aliança não é um ímã, mas também não é suficiente para repelir a atenção alheia. “A pesquisa serviu para mostrar que é uma balela querer se aproveitar dessa situação.”
As conclusões da pesquisa de Thiago estão longe de ser unanimidade. O estudante Rafael Marques, 21 anos, garante que não há mito nenhum na situação: é pura verdade. Sempre que está namorando, percebe um interesse maior por parte de meninas que, durante os períodos de solteirice, o ignoram. Segundo ele, a abordagem muda. As meninas se tornam mais curiosas, exaltam qualidades. “Vários amigos e amigas comentam que também é assim com eles”, diz.
O psicólogo analítico-comportamental Carlos Augusto de Medeiros concorda, em parte, com o estudante. Segundo o especialista, esse tipo de atração está ligado a fatores diversos. O primeiro seria o observado por Rafael, que pode ser chamado de status adquirido com o relacionamento. É como se o fato de estar acompanhado já validasse o bom perfil da pessoa desejada. Nesse caso, segundo o especialista, a preferência estaria ligada a uma falta de determinação para escolhas. “Sentindo-se incapaz para escolher, a pessoa acaba adotando o padrão alheio como referencial”, diz.
O autoboicote seria um outro motivo para despertar o interesse por pessoas acompanhadas: ao investir em uma pessoa compromissada, inconscientemente levamos o relacionamento ao fracasso. Esse tipo de atração seria um ponto de fuga para pessoas que não conseguem desenvolver um relacionamento. Há um terceiro grupo, disposto a entrar em confusão. São aqueles que vêem num casal um desafio a superar. É a atração motivada pela competitividade.
Opiniões divididas
O psicólogo Thiago de Almeida, especialista em relacionamentos amorosos, da Universidade de São Paulo, submeteu 240 pessoas a um teste para avaliar o grau de interesse em pessoas comprometidas. Fotos de belos modelos, sozinhos e acompanhados, foram apresentadas para que os entrevistados avaliassem numa escala de zero a sete o nível de atração, simpatia e confiança que inspiravam. Nos resultados, o nível de interesse pelos modelos acompanhados, ou que ostentavam alianças, apareceu bem abaixo dos que estavam aparentemente descompromissados.
Thiago defende que a aliança não é um ímã, mas também não é suficiente para repelir a atenção alheia. “A pesquisa serviu para mostrar que é uma balela querer se aproveitar dessa situação.”
As conclusões da pesquisa de Thiago estão longe de ser unanimidade. O estudante Rafael Marques, 21 anos, garante que não há mito nenhum na situação: é pura verdade. Sempre que está namorando, percebe um interesse maior por parte de meninas que, durante os períodos de solteirice, o ignoram. Segundo ele, a abordagem muda. As meninas se tornam mais curiosas, exaltam qualidades. “Vários amigos e amigas comentam que também é assim com eles”, diz.
O psicólogo analítico-comportamental Carlos Augusto de Medeiros concorda, em parte, com o estudante. Segundo o especialista, esse tipo de atração está ligado a fatores diversos. O primeiro seria o observado por Rafael, que pode ser chamado de status adquirido com o relacionamento. É como se o fato de estar acompanhado já validasse o bom perfil da pessoa desejada. Nesse caso, segundo o especialista, a preferência estaria ligada a uma falta de determinação para escolhas. “Sentindo-se incapaz para escolher, a pessoa acaba adotando o padrão alheio como referencial”, diz.
O autoboicote seria um outro motivo para despertar o interesse por pessoas acompanhadas: ao investir em uma pessoa compromissada, inconscientemente levamos o relacionamento ao fracasso. Esse tipo de atração seria um ponto de fuga para pessoas que não conseguem desenvolver um relacionamento. Há um terceiro grupo, disposto a entrar em confusão. São aqueles que vêem num casal um desafio a superar. É a atração motivada pela competitividade.
Opiniões divididas
Nas ruas de Joinville, a reportagem perguntou se as pessoas acreditam que homens e mulheres casados, que usam aliança, atraem mais que os (as) solteiros (as).
Já fui assediada, mesmo usando aliança de casamento. Mesmo assim, acho que os homens são mais cautelosos ao abordar uma mulher com anel dourado.
Sabrina Senem Soares, 23 anos, estudante
É fato: as pessoas comprometidas atraem mais. Uso aliança prateada na mão direita, mesmo sendo solteiro. Isso parece chamar muito mais a atenção.
Jean Pierre, 19 anos, vendedor
Um anel no dedo não quer dizer nada. Não acredito que chame mais atenção e nem que seja um selo de qualidade. O assédio é o mesmo, independentemente de a pessoa ser comprometida ou não.
Tatiane dos Santos, 24, atendente de caixa
Acho que não muda nada. Na hora da paquera, as pessoas sempre respeitam quem tem aliança. Nunca namorei nem usei aliança, mas acho que usar anel não muda nada.
Acho que não muda nada. Na hora da paquera, as pessoas sempre respeitam quem tem aliança. Nunca namorei nem usei aliança, mas acho que usar anel não muda nada.
Luana de Sousa, 17 anos, estagiária
Com certeza quem usa aliança chama mais atenção. Principalmente dos homens. Quando eles vêem uma mulher bonita de aliança, sabem que podem paquerá-la sem ter de se comprometer com ela.
Jandira Sehanem, promotora de eventos, 56 anos
Por trás daquele beijo
O que ocorre com o corpo e a mente em um dos gestos mais complexos do ser humano
“Tudo começa num beijo. Nós nascemos do primeiro beijo de nossos pais, e a
lembrança mais antiga que todo mundo guarda é dos beijos carinhosos da própria
mãe. Dentre todos os beijos que passam por nós depois disso, nenhum parece mais
intenso do que o primeiro beijo romântico.” Com essa definição, a canadense
Julie Enfield, autora de A História Íntima do Beijo (Ed. Matrix), contextualiza
a importância de um gesto que, de tão singelo, parece inerente ao ser humano: os
lábios se tocam e, assim, transmitem o mais alto grau de intimidade e afeto. Em
pleno Dia dos Namorados, nada melhor do que falar sobre ele.
Num universo de diferentes culturas e épocas, o beijo assume um forte papel social, capaz de influenciar diretamente comportamentos e artes. Desde uma expressão de carinho e afeição a um gesto de respeito e fé, mas muitas vezes ligado a amor e paixão, o gesto tem papel tanto social quanto afetivo. As pessoas beijam os filhos antes de dormir, conhecidos ao se despedirem, amores ao se encontrarem e mesmo ícones religiosos em devoção. Está presente na história da humanidade, em diversas culturas e com diferentes significados.
Sigmund Freud, o pai da psicanálise, encontra no primeiro contato do ser humano, durante a amamentação, a origem do beijo. Na antropologia, a resposta está na derivação de prática ancestral da pré-mastigação, a transferência de alimento macio e mastigado de uma pessoa a outra, normalmente da mãe para o filho. As reflexões sobre esse carinho induziram até a uma ciência: a filematogia.
O beijo mexe com hormônios e enzimas, desperta reações no corpo e faz florescer sentimentos que oscilam entre lascívia e ternura. Na mente, é interpretado como um dos gestos mais complexos do ser humano, como lembra o psicólogo Thiago de Almeida, especialista em relacionamentos amorosos pela Universidade de São Paulo (USP).
– Se Da Vinci definiu os olhos como janela da alma, podemos avaliar o beijo como a senha para acessar o amor do outro – compara.
Quando beijamos, explica ele, uma descarga de substâncias neurotransmissoras inunda o cérebro, dando o torpor do prazer. É o que rouba o chão dos apaixonados e os motiva a tomar atitudes impulsivas em nome do amor. Cria ligações entre casais, motiva a apostar em novas relações. Como cita Julie Enfield no livro, beijos são como impressões digitais: podem até ser comparáveis entre si, mas cada indivíduo tem uma forma única de beijar.
Num universo de diferentes culturas e épocas, o beijo assume um forte papel social, capaz de influenciar diretamente comportamentos e artes. Desde uma expressão de carinho e afeição a um gesto de respeito e fé, mas muitas vezes ligado a amor e paixão, o gesto tem papel tanto social quanto afetivo. As pessoas beijam os filhos antes de dormir, conhecidos ao se despedirem, amores ao se encontrarem e mesmo ícones religiosos em devoção. Está presente na história da humanidade, em diversas culturas e com diferentes significados.
Sigmund Freud, o pai da psicanálise, encontra no primeiro contato do ser humano, durante a amamentação, a origem do beijo. Na antropologia, a resposta está na derivação de prática ancestral da pré-mastigação, a transferência de alimento macio e mastigado de uma pessoa a outra, normalmente da mãe para o filho. As reflexões sobre esse carinho induziram até a uma ciência: a filematogia.
O beijo mexe com hormônios e enzimas, desperta reações no corpo e faz florescer sentimentos que oscilam entre lascívia e ternura. Na mente, é interpretado como um dos gestos mais complexos do ser humano, como lembra o psicólogo Thiago de Almeida, especialista em relacionamentos amorosos pela Universidade de São Paulo (USP).
– Se Da Vinci definiu os olhos como janela da alma, podemos avaliar o beijo como a senha para acessar o amor do outro – compara.
Quando beijamos, explica ele, uma descarga de substâncias neurotransmissoras inunda o cérebro, dando o torpor do prazer. É o que rouba o chão dos apaixonados e os motiva a tomar atitudes impulsivas em nome do amor. Cria ligações entre casais, motiva a apostar em novas relações. Como cita Julie Enfield no livro, beijos são como impressões digitais: podem até ser comparáveis entre si, mas cada indivíduo tem uma forma única de beijar.
Mães e sogras: O que fazer para se ter uma boa convivência
Relação entre filhos e os pais do cônjuge pode ser pacífica
Relacionamento envolvendo mães e sogras pode render
situações cômicas Foto: Julio Appel, Divulgação /
Se as coisas são difíceis para as noras e os genros, quem está do outro lado
da história não sofre menos. Segurar o ciúme e aceitar que a felicidade dos
filhos não depende mais só delas deixa mães enlouquecidas.
Ingrid, personagem da atriz Natália do Vale na novela Viver a Vida, que o diga. Na trama, ela é do tipo que espera os filhos adultos no sofá da sala a cada noite e sofre horrores com as escolhas amorosas dos rebentos. Mas quem estuda a fundo esse tipo de relação garante: com quase nenhum esforço – e muita paciência – é possível, sim, manter a convivência numa boa mesmo sem morrer de amores pelos amores dos filhos.
De acordo com o psicólogo Thiago de Almeida, a boa convivência familiar não depende só de ir ou não com a cara do sujeito. Aceitar que filhos crescem e são livres para escolher seus próprios parceiros faz parte.
Ingrid, personagem da atriz Natália do Vale na novela Viver a Vida, que o diga. Na trama, ela é do tipo que espera os filhos adultos no sofá da sala a cada noite e sofre horrores com as escolhas amorosas dos rebentos. Mas quem estuda a fundo esse tipo de relação garante: com quase nenhum esforço – e muita paciência – é possível, sim, manter a convivência numa boa mesmo sem morrer de amores pelos amores dos filhos.
De acordo com o psicólogo Thiago de Almeida, a boa convivência familiar não depende só de ir ou não com a cara do sujeito. Aceitar que filhos crescem e são livres para escolher seus próprios parceiros faz parte.
– Quando o filho permite que alguém passe a frequentar a casa dos pais é um
sinal de que, para ele, aquele é um relacionamento importante – explica.
– O problema é que para alguns pais assumir um compromisso assim é quase como
romper o cordão umbilical de vez, e aí eles se sentem abandonados – completa.
Por isso, o psicólogo avisa: entrar em pânico e querer empurrar o problema
para longe não é a solução apropriada. Pedir para que os filhos terminem o
relacionamento, por exemplo, não deve nem ser uma alternativa.
– Muitas mães caem no erro de tentar persuadir o filho de que o
relacionamento não é apropriado. Isso só trará estresse ao ambiente familiar –
conclui.
::
Mãe, tem visita para dormir! Como lidar com namoros adolescentes
É preciso aceitar que filhos crescem e são livres para escolher seus parceiros
CORREIO BRAZILIENSE
Esqueça o futebol. Se existe um clássico que rende conversa em mesa de bar é
sogra versus genro ou sogra versus nora.
Em 2008, quando não conseguiu um emprego depois de se formar, a turismóloga
Ângela Silva, 25 anos, se viu empurrada para o meio de campo, prestes a
protagonizar a peleja.
– Eu não tinha trabalho, e os pais do meu namorado me convidaram a tentar
alguma coisa em São Paulo, morando com eles – conta.
Adaptar-se aos horários e à falta de privacidade ela tirou de letra. O ciúme
da sogra é que era difícil de driblar.
Para o psicólogo e professor da Universidade de São Paulo (USP) Aílton
Amélio, a maior parte dos problemas nas relações com as sogras surge devido à
dificuldade de a mãe ver uma terceira pessoa numa relação que antes era
essencialmente entre ela e o filho.
De acordo com o psicólogo Thiago de Almeida, a boa convivência familiar não
depende só de ir ou não com a cara do sujeito. Aceitar que filhos crescem e são
livres para escolher seus próprios parceiros faz parte.
– Quando o filho permite que alguém frequente a casa dos pais é um sinal de
que, para ele, aquele é um relacionamento importante. O problema é que para
alguns pais assumir um compromisso assim é quase como romper o cordão umbilical
de vez, e aí eles se sentem abandonados – explica.
Limite é bom e todo mundo gosta
Limites precisam ser determinados – e respeitados – para garantir a
coexistência pacífica. Algumas regrinhas podem ajudar a dosar o relacionamento
em casa, de acordo com especialistas, como quartos de portas abertas ou cada um
em um cômodo. Mas se a visita passa a ser um incômodo, cabe aos pais controlar a
situação.
– Eles são mais experientes em ocasiões de estresse, por isso o melhor é que
descubram como ajustar as coisas sem invadir o espaço do filho. O que não pode é
deixar que o filho faça o papel de mediador de conflitos – explica o psicólogo e
especialista em relacionamentos Thiago de Almeida.
O ideal é que exista flexibilidade. Engolir alguns sapos também não é o fim
do mundo, mas é preciso ter diplomacia e negociar com firmeza.
Dicas de convivência
Se seu filho ou filha traz o namorado para dentro de casa, a boa educação é
bem-vinda para deixar o convívio ainda mais agradável ou evitar estresse no
ambiente familiar.
:: É normal fazer uma ou outra visita no começo do namoro, mas entrar de vez
na vida da família não é uma boa. Ensine seus filhos que passar dias e noites
inteiros na casa do namorado, só depois de alguns meses. Para a especialista em
etiqueta Virgínia Gargiulo, cada caso é um caso, mas seis meses é um período
mais adequado para a convivência mais direta com a outra família.
:: Se o adolescente vai ficar mais de um dia na casa do namorado, oriente-o a
organizar uma mala ou bolsa de roupas que seja suficiente. Pedir roupa
emprestada para a sogra ou para a cunhada pode ser desconfortável.
:: Fale para as meninas que manter o banheiro organizado é fundamental.
Oriente para que ela não esqueça peças de roupas íntimas por lá. Os meninos
devem prestar atenção à tampa do vaso levantada.
:: Aparecer de camisola ou samba-canção à mesa do café da manhã não tem nada
a ver. Segundo Gargiulo, circular nas áreas comuns da casa, só depois de
devidamente vestido.
:: Se a situação está ruim mesmo em relação aos modos dos namorados, o melhor
é chamar os dois para uma conversa franca. Ficar soltando indiretas pode piorar
a situação.
Incompatíveis? Que nada : Até que ponto as diferenças podem ser instigantes e charmosas numa relação
Ela é adventista; Ele, ateu. Ela é pagodeira; ele se amarra em rock and roll.
Ela arranca os cabelos por preocupações à toa; ele segue a rotina de um monge
budista. Os casais parecem incompatíveis, mas estão no auge do amor. A ciência
comprova o chavão: os opostos se atraem. O psicólogo Thiago de Almeida,
especialista em relacionamentos amorosos e pesquisador da Universidade de São
Paulo (USP), constatou que as diferenças entre os indivíduos nem sempre são
vistas como um entrave para novos relacionamentos.
Ao contrário: ainda que os jovens casais não resistam a "dar um Google" no pretendente ou dissecar o Orkut dele em busca de características - numa espécie de prévia para o ensaio do relacionamento - , a maioria das pessoas acredita que as particularidades de cada um podem instigar a curiosidade e o desejo para que a relação dê certo. Principalmente quando, além de aceitar as diferenças, cada parceiro aposta na admiração e ressalta as qualidades do outro.
O "Anexo D" ouviu histórias de romances que, num primeiro contato, tinham tudo para dar errado, mas que, com respeito e flexibilidade, os casais formaram relações sólidas e duradouras. E como saber até quando devemos apostar para superar os defeitos do outro em prol de um novo amor? Como construir o nós sem destruir o eu? Os especialistas respondem (veja números ao lado).
Ao contrário: ainda que os jovens casais não resistam a "dar um Google" no pretendente ou dissecar o Orkut dele em busca de características - numa espécie de prévia para o ensaio do relacionamento - , a maioria das pessoas acredita que as particularidades de cada um podem instigar a curiosidade e o desejo para que a relação dê certo. Principalmente quando, além de aceitar as diferenças, cada parceiro aposta na admiração e ressalta as qualidades do outro.
O "Anexo D" ouviu histórias de romances que, num primeiro contato, tinham tudo para dar errado, mas que, com respeito e flexibilidade, os casais formaram relações sólidas e duradouras. E como saber até quando devemos apostar para superar os defeitos do outro em prol de um novo amor? Como construir o nós sem destruir o eu? Os especialistas respondem (veja números ao lado).
Saiba mais
|
57%: consideram
que o relacionamento tem maior chance de dar certo quando o casal é
diferente. Somente 19% discordam dessa afirmação.
|
74%: consideram
que diferenças excessivas podem conturbar o relacionamento, preferindo então
diferenças complementares.
|
75%: procuram
pessoas com qualidades e defeitos previamente estabelecidos.
|
63%: rejeitam
parceiros que, apesar de terem qualidades, tenham também defeitos
considerados intoleráveis.
|
84%: consideram
que a admiração é um elemento fundamental para um relacionamento.
|
77%: concordam
que as qualidades de seu parceiro são o que mais atrai na relação.
|
Primeiro beijo é uma das experiência mais lembradas pelas pessoas ao longo da vida
Segundo estudo de universidade americana, acontecimento fica marcado na memória
Primeiro beijo é até mais lembrado do que a primeira
relação sexual
Foto: Hemínio Nunes
Cada um tem um jeito de descrevê-lo. Em comum, a memória da cena. Segundo
cientistas da Universidade do Texas, a experiência do primeiro beijo costuma se
instalar como uma das memórias mais vivas que alguém carrega pelo resto da
vida.
Segundo Sheril Kirshenbaum, cientista que ajudou a conduzir o estudo e autora do livro The science of kissing, ainda não publicado no Brasil, a experiência é tão marcante que costuma ser mais lembrada até mesmo do que a primeira relação sexual.
Segundo Sheril Kirshenbaum, cientista que ajudou a conduzir o estudo e autora do livro The science of kissing, ainda não publicado no Brasil, a experiência é tão marcante que costuma ser mais lembrada até mesmo do que a primeira relação sexual.
— Durante o primeiro beijo, estamos envolvidos com todos os nossos sentidos.
Quanto mais significante e pessoal for a situação, mais fortes serão as nossas
memórias — afirma, em entrevista ao Correio Braziliense.
Na pesquisa, Sheril analisou a corrente magnética dos cérebros de 60 homens e
70 mulheres enquanto elas eram expostas a diferentes imagens de pessoas se
beijando e tendo relações sexuais. Como resultado, observou-se que, durante as
cenas de beijo, as conexões das células nervosas do cérebro ocorriam em maior
número, mostrando a maior importância para aquele tipo de experiência aos
participantes do estudo.
Nem todos, porém, têm no primeiro beijo a memória mais importante de sua
vida. É diferente a maneira como homens e mulheres lidam com a experiência. De
acordo com Sheril, apesar de todos guardarem vivo na memória o primeiro beijo,
diz que há uma diferença na forma como homens e mulheres costumam se relacionar
com a experiência.
— As mulheres, quase sempre, obtêm menos satisfação porque esperam muito do
momento — diz a cientista.
Segundo o mestre em comportamento cognitivo Thiago de Almeida, George tem
razão quando enxerga o momento vivido com a colega de escola com a entrada na
adolescência.
— Trata-se do primeiro contato de intimidade com outra pessoa e pode trazer
muita apreensão e expectativa nas fases que o antecedem — afirma o autor do
livro A arte da paquera: inspirações à realização afetiva (Letras do
Brasil). — Isso tudo pode ser muito fantasiado, principalmente por influências
da mídia. Parece ser fácil na televisão, mas na vida real tem uma dose de
dificuldade para o adolescente e representa um ritual de passagem e um marco
evolutivo psicológico — conclui.
E o excesso de cenas de sexo na televisão ou mesmo pela internet não poderia
tirar das novas gerações um pouco da magia desse momento tão marcante? Para a
autora do estudo, isso não deve ocorrer.
— Eu não acho que isso esteja sendo perdido. Um beijo entre duas pessoas cria
uma conexão especial e fortalece o laço entre elas. É tão significativo hoje
quanto tem sido ao longo da história — acredita a cientista Sheril Kirshenbaum.
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