segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Mães e sogras: O que fazer para se ter uma boa convivência

Relação entre filhos e os pais do cônjuge pode ser pacífica



Mães e sogras: O que fazer para se ter uma boa convivência Julio Appel, Divulgação /
Relacionamento envolvendo mães e sogras pode render situações cômicas Foto: Julio Appel, Divulgação /

Se as coisas são difíceis para as noras e os genros, quem está do outro lado da história não sofre menos. Segurar o ciúme e aceitar que a felicidade dos filhos não depende mais só delas deixa mães enlouquecidas.

Ingrid, personagem da atriz Natália do Vale na novela Viver a Vida, que o diga. Na trama, ela é do tipo que espera os filhos adultos no sofá da sala a cada noite e sofre horrores com as escolhas amorosas dos rebentos. Mas quem estuda a fundo esse tipo de relação garante: com quase nenhum esforço – e muita paciência – é possível, sim, manter a convivência numa boa mesmo sem morrer de amores pelos amores dos filhos.
De acordo com o psicólogo Thiago de Almeida, a boa convivência familiar não depende só de ir ou não com a cara do sujeito. Aceitar que filhos crescem e são livres para escolher seus próprios parceiros faz parte.
– Quando o filho permite que alguém passe a frequentar a casa dos pais é um sinal de que, para ele, aquele é um relacionamento importante – explica.
– O problema é que para alguns pais assumir um compromisso assim é quase como romper o cordão umbilical de vez, e aí eles se sentem abandonados – completa.
Por isso, o psicólogo avisa: entrar em pânico e querer empurrar o problema para longe não é a solução apropriada. Pedir para que os filhos terminem o relacionamento, por exemplo, não deve nem ser uma alternativa.
– Muitas mães caem no erro de tentar persuadir o filho de que o relacionamento não é apropriado. Isso só trará estresse ao ambiente familiar – conclui.
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