terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Relacionamento aberto



por Redação | 27/02/2012

Você é capaz de dividir?






Relacionamento abertoVeja 
A relação é estável. Eles se amam, convivem, quase não brigam e são cúmplices – inclusive nas relações extraconjugais. Para alguns casais, o relacionamento aberto é um processo natural e, apesar da pluralidade da união, uma prática perfeitamente aceitável. “Eles prezam pela lealdade da relação. É uma questão de transparência, sinceridade e de expor a situação. Não tem relação com fidelidade. Ser leal e ser fiel são comportamentos bem diferentes”, explica o psicólogo especializado em relacionamentos e dificuldades sexuais Thiago de Almeida. Entenda um pouco melhor sobre essa forma de amor que vem conquistando, a cada dia, novos adeptos.


“Não gosto quando as pessoas associam o R.A. (relacionamento aberto) com infidelidade. Não se trata de uma traição consentida”, opina Flávia S., casada e integrante de uma comunidade virtual chamada “A Beleza do Casamento Aberto”. Segundo o psicólogo Thiago de Almeida, realmente não existe traição quando ambas as partes estão de acordo. “Você trai quando faz algo escondido ou quebra um ‘contrato’ de exclusividade com o parceiro. A partir do momento em que vocês concordam com essa forma de se relacionar, as coisas mudam”, destaca.

Existem diversas maneiras de se relacionar abertamente. Alguns casais fazem um acordo em que absolutamente tudo o que se refere a uma terceira pessoa deve ser conversado, mas sem cobranças. Já outros preferem omitir os detalhes dos romances extras. “Existe também o chamado ‘poliamor’, que permite que você esteja envolvido com outras pessoas ao mesmo tempo. É como se fosse uma rede de contatos organizada, onde todos podem se relacionar uns com os outros. Não é tão comum aqui no Brasil. Mas existe”, conta Flávia.

Também



O R.A. também pode se restringir apenas à prática sexual, muito comum entre casais que frequentam casas de swing. “É como se eles tivessem a necessidade de se completar nesse momento de prazer extra”, relata o psicólogo. Nesse caso, a regra é clara: o ato só pode ser consumado quando seu parceiro estiver com você naquele momento.

Hoje, aos 39 anos, Flávia S. optou por se relacionar apenas com um parceiro. A promotora de eventos afirma que um relacionamento liberal pode ser tão bom quanto um baseado na monogamia: “Eu fiz uma escolha. Meu casamento anterior foi um sucesso, apesar da separação. Nos relacionávamos muito bem na cama e no dia a dia. Infelizmente, devido a outros problemas, aconteceu de a gente não ficar mais junto depois de 9 anos. Hoje, escolhi me dedicar a uma única pessoa e ela a mim. Mas isso não significa que, amanhã ou depois, possamos entrar em um consenso e decidir por um outro caminho. Por isso, não abandono a comunidade da rede social. Quero manter os contatos e não há nada de errado nisso”.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Uma em cada três mulheres lê e-mails pessoais do parceiro


Você alguma vez já bisbilhotou a vida do seu parceiro na internet? Checou os e-mails, pegou o celular escondido ou acompanhou minuciosamente seus hábitos nas redes sociais? Pois saiba que existem pessoas bem parecidas com você por aí, viu?
Segundo pesquisa realizada pela Universidade do Leste Carolina (Estados Unidos) com 804 estudantes por meio de um questionário online anônimo, uma em cada três mulheres declararam ter invadido o e-mail do parceiro, sendo que 34% delas confessaram ter cometido este ato mais de uma vez. Em contrapartida, só 14% dos homens admitiram fazer o mesmo.
O resultado revelou ainda que a mulherada tem o costume de bisbilhotar as atualizações do Facebook e celular dos parceiros.
Os homens entrevistados alegaram que gostam de outras técnicas de espionagem. Os dados revelam que 3% deles já esconderam uma câmera no quarto da parceira e 5% utilizam rastreadores online com freqüência. Uma parcela bem pequena da ala masculina admitiu também já ter recorrido até mesmo ao GPS!
Para o Dr. Thiago de Almeida, psicólogo especialista no tratamento das dificuldades nos relacionamentos amorosos e autor do livro "A Arte da paquera: inspirações à realização afetiva" (Ed. Letras do Brasil), o ato de espionar o parceiro pela internet está geralmente ligado à insegurança. "As pessoas não confiam no próprio taco e carregam uma série de inseguranças dentro delas. Sempre acham que não dão para o parceiro o que outro pode dar", comenta. "Com isso, a parte mais insegura da relação passa a querer saber quem são os amigos do parceiro nas redes sociais, quais comunidades frequenta, sem perceber que essa atitude vai fomentar ainda mais os fantasmas dentro do relacionamento".
A jornalista Camila, de 28 anos, assume que já bisbilhotou - e ainda bisbilhota o namorado, que tem 31 anos. "Estamos juntos há seis anos e já tivemos muitas idas e vindas. Depois de uma retomada de namoro eu estava desconfiada de que ele tinha ficado com outra pessoa enquanto estávamos separados. E era verdade. Então comecei a fuçar no Orkut", lembra. "Um dia ele deixou o celular no meu carro. Aí foi o paraíso. Mexi sem dó e também anotei todos os números de mulheres que tinham na lista, pois queria tirar a história a limpo. Aos poucos fui descobrindo senha de e-mail e outras coisas".
A jovem revelou que pelo menos uma vez por semana acessa o Facebook e o e-mail do namorado. "No começo eu descobri as senhas. Ele soube e não gostou e até mudou os dados de acesso, mas depois quase o obriguei a me dar. Hoje em dia ele pede para eu responder aos e-mails dele". Apesar de manter a prática, Camilla diz que não acha legal. "É uma invasão de privacidade, né? Devemos confiar no parceiro, se não confia é melhor sair fora. Mas quando a gente começa é difícil parar, pois se torna um vício". 

Aprendemos a lidar com a sogra!

por Luana Segatto | amor em movimento | 01/03/2011 | 19:48
No filme A Sogra, a romântica Charlotte passa por apuros na hora de lidar com a mãe de seu noivo, Kevin. O roteiro não chega a ser uma novidade. Na vida real, também tem muita gente que já passou por isso: em um relacionamento amoroso, além do “pacote” que inclui o passado amoroso e a turma de amigos, também precisamos lidar de vez em quando com uma mãe ciumenta. Como não deixar que ela coloque empecilhos na sua história?

“A mãe conduz a vida do filho por uma média de 20 anos. É difícil romper esse cordão”, já adianta o psicólogo Thiago de Almeida. A publicitária Marina viveu essa dificuldade. A sogra, aposentada, não se incomodava em passar 10 horas por dia na casa do casal com os netos. Mas criava caso com a comida feita por Marina e promovia a discórdia entre a nora e o filho com pequenas mentiras.

“Chamei meu marido de canto e, com jeito, expliquei que a presença dela o dia todo em casa atrapalhava a rotina das crianças. Que todos nós precisávamos de espaço”, diz ela. Por sorte, o marido concordou e deu um toque na mãe – que, ainda assim, voltou no dia seguinte.

A engenheira Catarina também vive algo parecido. Desde que começou a namorar Ricardo, com que é casada há oito anos, teve problemas com a sogra. “Ela disputa a atenção do filho comigo, sem entender que são formas diferentes de amar!”, desabafa ela, que já se separou de Ricardo por causa disso. “Sofri muito, passei raiva, mas não poderia desistir só por causa dela”, conta.

“Existem sogras ‘contemporâneas’ hoje, o que é ótimo. São mulheres independentes, que não têm tempo para arrumar confusão com a nora!”, diz Thiago. Mas o terapeuta reconhece que a maioria delas ainda age à moda antiga. Neste caso, sua recomendação é simplesmente manter um distanciamento, evitando dividir certos assuntos com ela.

Marina e Catarina concordam. “Tento ser o mais política possível, procuro não a criticá-la ou enfrentá-la, me finjo de morta em alguns assuntos e vou levando”, reconhece Marina. “Parto do princípio que, se ela criou o meu marido, e eu o amo do jeito que ele é, ela acertou como mãe. Portanto, merece meu respeito, ainda que erre como sogra”, conclui Catarina.

Na sua opinião, é fácil conviver com a sogra? Conte-nos a sua experiência!

Especialista ensina como transformar a relação em algo mais sério

  • Descubra a hora certa para pedi-la em namoro e como fazer

    Por: Redação



    Quando os encontros com ela se tornam mais frequentes e ligar ou trocar sms passa a fazer parte do dia a dia, é sinal que a a relação está caminhando muito bem. Independente da idade, alguns homens ainda sofrem com a insegurança na hora de transformar o relacionamento em namoro e se entregar de vez em algo mais sério.
    Em entrevista a Mais Revista Homem, Thiago de Almeida, psicólogo especialista em relacionamentos amorosos e autor do livro “A Arte da Paquera”, afirma que não existe fórmula para engatar um namoro. “Um homem vai descobrindo qual é a hora certa para firmar o compromisso, até porque o relacionamento amoroso é um constructo cotidiano, no qual a intimidade e o comprometimento vão se validando e se ratificando”, explica Thiago.
    Além de se desenvolver naturalmente dia após dia, alguns sinais da pretendente também ajudam a descobrir se ela está mesmo a fim de transformar o relacionamento em algo mais sério. “Disponibilidade para encontros, passeios e acessos à vida dela são exemplos de interesse”, ilustra o especialista.
    Quando não há mais dúvidas de que namorar está mesmo nos planos do casal, basta agir. “Não existe hora mais propícia para pedir alguém em namoro desde que ambos os componentes da relação amadureçam o vínculo e concordem com o pedido.” Mas sempre dá para deixar o momento mais especial para os dois. “Escolha um lugar que esteja relacionado com a história do casal para ser bem marcante”, sugere Thiago.
    Mesmo com todas as dicas para deixar a solteirice de lado, o que poderia ser uma história de amor pode acabar antes do que se imagina. Se ela não aceitou a proposta, a dica é encarar o problema. “É exatamente o fora que vai tornar você uma pessoa melhor, mais humilde, mais destemida, mais sensível às necessidades alheias. Em outras palavras, será a ferramenta do fora que esculpirá em sua personalidade um melhor sedutor”, finaliza.

Amor verbal

Amor verbal
Leonardo Arruda/Esp. CB/D.A Press

Foram os valores parecidos que uniram Débora e Roberto, mas eles reconhecem o papel do diálogo na relação. "Conversa é importante", diz ele


Estudo norte-americano conclui que a forma de se expressar é um fator fundamental para a concretização de um relacionamento

O que torna alguém atraente? Personalidade marcante, bons valores e beleza física costumam ser algumas das respostas mais comuns para a pergunta. Outros podem incluir na lista de características fundamentais de um possível companheiro questões materiais, como bom salário, carro ou casa própria. Tudo isso pode ser de fato importante, mas cientistas norte-americanos adicionam no caldeirão dos relacionamentos felizes outro ingrediente, fundamental para uma história de amor com final feliz: o uso adequado das palavras.

Segundo o pesquisador da Universidade do Texas James Pannebaker, autor do artigo publicado recentemente no jornal especializado Pshycological Science, a maneira como a pessoa conversa é tão atraente quanto valores pessoais, personalidade ou aparência física. “Essa característica está diretamente conectada à inteligência pessoal, por isso tem a capacidade de ser tão atraente”, afirma o psicólogo.

Em seu estudo, ele analisou 900 casais que estavam juntos havia pelo menos um ano, pedindo para que eles contassem o desenrolar do relacionamento desde o dia em que se conheceram. Pelos depoimentos, ele observou a importância do estilo da conversa para o desenvolvimento dos relacionamentos. “O que se diz é fundamental para que os detalhes da relação se ‘encaixem’. A cada palavra dita, uma emoção diferente é despertada na outra pessoa, que sente-se atraída por quem está falando. Sem a conversa inicial, aqueles casais jamais estariam juntos hoje”, acredita Pannebaker.

É o caso da arquiteta Patrícia Almeida, 37 anos, e do acupunturista Carlos Macedo, 38. Casados há nove anos, eles acreditam que a conversa dá forma ao relacionamento. “Existe todo um envolvimento numa boa conversa. É por meio dela que a pessoa pode ou não cativar alguém e conseguir solidificar o namoro ou casamento”, diz Patrícia. Ela reconhece que foram as longas horas de bate-papo com o marido que a fizeram se apaixonar e diz que, sem uma boa conversa, dificilmente alguém é atraente: “A pessoa pode ser linda, mas, se não tiver conteúdo, sem chance”. Carlos lembra que a conversa é fundamental também para manter o relacionamento fortalecido. “É importante saber falar e ouvir. Dessa forma, o casal pode trabalhar o relacionamento em cima dos valores estabelecidos para a vida e, com isso, viver em busca de harmonia”, analisa.

Na opinião do psicólogo especializado em relacionamentos Thiago de Almeida, a conversa é mais importante para que um relacionamento se estabeleça do que a aparência física. “A beleza põe a mesa, mas não serve o jantar. O mesmo serve para as outras características, que sozinhas não cooperam para a manutenção da relação. O único fator que colabora é a conversa. É por meio dela que se nota o nível intelectual, a homogeneidade e semelhanças só perceptíveis quando há comunicação”, opina.

Objetivos pessoais
A terapeuta conjugal e familiar Cristina Dalla Nora não questiona a importância da conversa, mas ressalta que é difícil considerar algum fator como mais importante que outro. Para ela, tudo depende do objetivo de cada um. “Algumas pessoas podem começar a avaliação do outro pelos valores ou pela aparência física, mas um aspecto isolado não é necessariamente decisivo. A história de vida de cada um também está em jogo nesse momento, é com as experiências boas ou ruins de cada um que aparecem as preferências e escolhas futuras”, acredita.

Os namorados Débora Souza, 23 anos, e Rogério Miranda, 24, acreditam que foram os valores parecidos que os uniram. “Eu me encantei com a busca dele por um relacionamento sincero para a vida toda. Não foi a linguagem que me chamou a atenção. Eu me apaixonei pelos princípios dele”, conta a administradora. Rogério concorda com a namorada. “A pessoa que tem valores firmes e os segue é alguém em quem se pode confiar”, diz. Mas ele lembra que foi por meio do diálogo que os dois puderam demonstrar seus valores pessoais. “A conversa também é importante.”

Mentiras e omissões no relacionamento

Mentiras e omissões minimizam crises de relacionam
O ser humano mente desde criança, seja para manter sua autoestima ou para que os outros tenham uma boa imagem dele. Mas será que esta atitude combina com relacionamentos amorosos? Para muitos casais, a verdade é requisito básico para manter a união. Entretanto, psiquiatras e terapeutas alegam que levar essa tal verdade ao pé da letra pode magoar o parceiro e dar início a crises que nem sempre são fáceis de serem contornadas.
Na opinião do Dr. Thiago de Almeida, psicólogo especialista no tratamento das dificuldades nos relacionamentos amorosos, nenhum casal está imune à mentira. “Mentimos para que o nosso parceiro não sofra. Não estamos preparados para conflitos e discussões e nem para ouvir 100% da verdade. É melhor dizer para a atual parceira que você não tem mais contato com a ex, por exemplo, para não comprometer a relação”, comenta. “O ser humano prefere ouvir uma mentira a uma verdade que lhe possa ser desagradável.”
O especialista ressalta ainda que o ser humano precisa da aceitação do outro para se sentir melhor, uma vez que é carente de amor e elogio. “A maquiagem, o perfume, o salto alto, por exemplo, são artifícios para modificar a imagem que temos de nós mesmos”, diz. “O mesmo acontece quando o assunto é o número de parceiras. Os homens, para se gabar, contabilizam mais mulheres do que realmente tiveram. Se eles conheceram duas, dizem 10. Já as mulheres são o contrário. Para não serem consideradas promíscuas, em vez de 10 contabilizam dois.”
Mas como diz o ditado, a mentira pode sim ter perna curta. “Ela tem benefícios e malefícios. Confessar que a parceira está gorda pode ser positivo até determinado ponto. E quando ela para de funcionar traz muitas desvantagens. Uma mulher pode para de se relacionar com um rapaz se descobrir que ele a traiu”, acredita Dr. Thiago.

Foi o que aconteceu com a enfermeira Ana Cecília, de 34 anos. Ela tentou lidar com as mentiras do namorado, mas como a confiança no rapaz chegou ao fim, o relacionamento ficou bastante comprometido. “Ele flertava com as ex-namoradas e, mesmo com as evidências, negava”, conta.
Ana disse que brigou, chorou e pressionou o companheiro a dizer a verdade. E mesmo sem a confissão, decidiu manter o relacionamento, que já durava oito meses. “Só que a minha desconfiança não cessou e levou ao término do relacionamento em um ano e dois meses. Tentamos voltar, ele quis se justificar, mas não teve jeito”, afirma.


Cada cabeça, uma sentença
Dentro de um relacionamento, verdade é sinônimo de fidelidade. Porém, segundo Dr. Thiago, é mais comum disfarçarmos nossas próprias imperfeições e cobrar uma boa conduta do outro. Afinal de contas, a mentira é boa para enganar a nós mesmos. “Quando dizemos que não traímos, quando na verdade traímos, estamos tentado diminuir nossa culpa, dizer que a gente comete apenas deslizes e que os erros dos outros são mais sérios.”

Não existe um manual sobre como assimilar ou dizer uma mentira, mas o especialista acredita que o tempo de relacionamento pode interferir no jeito como o casal lida com ela. “O tempo ajuda sim a desenvolver a leitura do comportamento alheio. Em um determinado momento, um percebe que o outro está mentindo, mas não liga. Cada casal precisa definir seu jeito de lidar com isso”, acredita Dr. Thiago.
Já no começo do namoro acontece o que o Dr. Thiago de Almeida define como a “fórmula do príncipe encantado”. “Temos a tendência de melhorar a imagem do outro, enquanto o parceiro mostra o seu melhor. Com o aumento da familiaridade, passa-se a ter uma visão mais realista do outro e a mentira afeta cada vez menos a relação”, explica. “Um exemplo típico é quando a mulher alega que está com dor de cabeça para não fazer sexo. É uma mentira politicamente correta, pois é mais fácil falar isso do que dizer que está com sono, deixando o parceiro chateado. Ele acaba aceitando a desculpa para não criar uma situação ruim”, afirma.
Porém, quando se desmente ou se descobre a mentira do outro, dá-se início a um conflito, cujas proporções variam de casal para casal. “Nessa hora um bom diálogo pode levar o casal a uma conciliação”, aconselha Dr. Thiago.
Por Juliana Falcão (MBPress)

Mania de investigar a vida do parceiro nas redes sociais



Sex, 11/03/2011 - 09h29 - 


A louca mania de bisbilhotar o parceiro na rede

Você alguma vez já bisbilhotou a vida do seu parceiro na internet? Checou os e-mails, pegou o celular escondido ou acompanhou minuciosamente seus hábitos nas redes sociais? Pois saiba que existem pessoas bem parecidas com você por aí, viu?

Segundo pesquisa realizada pela Universidade do Leste Carolina (Estados Unidos) com 804 estudantes por meio de um questionário online anônimo, uma em cada três mulheres declararam ter invadido o e-mail do parceiro, sendo que 34% delas confessaram ter cometido este ato mais de uma vez. Em contrapartida, só 14% dos homens admitiram fazer o mesmo.
O resultado revelou ainda que a mulherada tem o costume de bisbilhotar as atualizações do Facebook e celular dos parceiros.

Os homens entrevistados alegaram que gostam de outras técnicas de espionagem. Os dados revelam que 3% deles já esconderam uma câmera no quarto da parceira e 5% utilizam rastreadores online com freqüência. Uma parcela bem pequena da ala masculina admitiu também já ter recorrido até mesmo ao GPS!
Para o Dr. Thiago de Almeida, psicólogo especialista no tratamento das dificuldades nos relacionamentos amorosos e autor do livro "A Arte da paquera: inspirações à realização afetiva" (Ed. Letras do Brasil), o ato de espionar o parceiro pela internet está geralmente ligado à insegurança. "As pessoas não confiam no próprio taco e carregam uma série de inseguranças dentro delas. Sempre acham que não dão para o parceiro o que outro pode dar", comenta. "Com isso, a parte mais insegura da relação passa a querer saber quem são os amigos do parceiro nas redes sociais, quais comunidades frequenta, sem perceber que essa atitude vai fomentar ainda mais os fantasmas dentro do relacionamento".
A jornalista Camila, de 28 anos, assume que já bisbilhotou - e ainda bisbilhota o namorado, que tem 31 anos. "Estamos juntos há seis anos e já tivemos muitas idas e vindas. Depois de uma retomada de namoro eu estava desconfiada de que ele tinha ficado com outra pessoa enquanto estávamos separados. E era verdade. Então comecei a fuçar no Orkut", lembra. "Um dia ele deixou o celular no meu carro. Aí foi o paraíso. Mexi sem dó e também anotei todos os números de mulheres que tinham na lista, pois queria tirar a história a limpo. Aos poucos fui descobrindo senha de e-mail e outras coisas".




A jovem revelou que pelo menos uma vez por semana acessa o Facebook e o e-mail do namorado. "No começo eu descobri as senhas. Ele soube e não gostou e até mudou os dados de acesso, mas depois quase o obriguei a me dar. Hoje em dia ele pede para eu responder aos e-mails dele". Apesar de manter a prática, Camilla diz que não acha legal. "É uma invasão de privacidade, né? Devemos confiar no parceiro, se não confia é melhor sair fora. Mas quando a gente começa é difícil parar, pois se torna um vício".

Por Juliana Falcão (MBPress)

Dicas para você não ser traída em um relacionamento

Dicas para você não ser traída em um relacionamento

Sugestões de como você deve agir com seu amor para que ele nem sonhe em pular a cerca

Publicado em 10/05/2011
Roberta Figueira
Conteúdo do site VIVA!MAIS
Casal feliz
Dicas para você vacinar o moço contra a infidelidade
Foto: Dreamstime

Especialistas revelam atitudes e comportamentos que, ao serem adotados por você, reduzem a possibilidade de o gato desejar outras mulheres.

Seja menos ciumenta
Segundo pesquisa realizada por Thiago de Almeida, psicólogo especialista no tratamento de dificuldades amorosas, o ciúme é o principal fator que leva à infidelidade. "Com essa postura, a mulher acaba incentivando a traição. Afinal, o proibido tem mais sabor."
Trabalhe sua confiança. Se ele está com você - mesmo diante de tanta "oferta de mercado" - é porque quer. Então, valorize-se. Pois estímulos para o moço sair da linha sempre podem aparecer e não há como colocá-lo numa redoma.

Preste atenção
Segundo estudo de M. Gary Neuman, autor do livro A Verdade sobre a Traição Masculina (Ed. Best Seller), as amizades e os parentes exercem importante influência na hora da traição.
Tente aproximar o bonitão de casais estáveis, mas sem afastá-lo dos amigos e parentes. Esses, aliás, você deve conhecer melhor. Convide-os para a sua casa.

Fuja da rotina
A vontade de diversificar é das principais "explicações" dos infiéis. "E isso, aliado à capacidade de separar sexo de amor, configura uma das justificativas mais recorrentes", diz o terapeuta Sergio Savian.
Para ser a única, ofereça sexo com energia, criatividade e carinho. Divirta-se na cama, inove, surpreenda e separe um tempo para namorar.

Invista e escute
Cuide de si mesma e ouça seu companheiro antes de pensar que o excesso de trabalho ou falta de desejo dele signifiquem necessariamente a presença de outra mulher na história.
Segundo Thiago, o segredo é tornar-se uma mulher mais agradável e poderosa para você mesma. Isso encanta e atrai os homens! Invista tempo em você, dedique-se e verá a diferença.