Ela é adventista; Ele, ateu. Ela é pagodeira; ele se amarra em rock and roll.
Ela arranca os cabelos por preocupações à toa; ele segue a rotina de um monge
budista. Os casais parecem incompatíveis, mas estão no auge do amor. A ciência
comprova o chavão: os opostos se atraem. O psicólogo Thiago de Almeida,
especialista em relacionamentos amorosos e pesquisador da Universidade de São
Paulo (USP), constatou que as diferenças entre os indivíduos nem sempre são
vistas como um entrave para novos relacionamentos.
Ao contrário: ainda que os jovens casais não resistam a "dar um Google" no pretendente ou dissecar o Orkut dele em busca de características - numa espécie de prévia para o ensaio do relacionamento - , a maioria das pessoas acredita que as particularidades de cada um podem instigar a curiosidade e o desejo para que a relação dê certo. Principalmente quando, além de aceitar as diferenças, cada parceiro aposta na admiração e ressalta as qualidades do outro.
O "Anexo D" ouviu histórias de romances que, num primeiro contato, tinham tudo para dar errado, mas que, com respeito e flexibilidade, os casais formaram relações sólidas e duradouras. E como saber até quando devemos apostar para superar os defeitos do outro em prol de um novo amor? Como construir o nós sem destruir o eu? Os especialistas respondem (veja números ao lado).
Ao contrário: ainda que os jovens casais não resistam a "dar um Google" no pretendente ou dissecar o Orkut dele em busca de características - numa espécie de prévia para o ensaio do relacionamento - , a maioria das pessoas acredita que as particularidades de cada um podem instigar a curiosidade e o desejo para que a relação dê certo. Principalmente quando, além de aceitar as diferenças, cada parceiro aposta na admiração e ressalta as qualidades do outro.
O "Anexo D" ouviu histórias de romances que, num primeiro contato, tinham tudo para dar errado, mas que, com respeito e flexibilidade, os casais formaram relações sólidas e duradouras. E como saber até quando devemos apostar para superar os defeitos do outro em prol de um novo amor? Como construir o nós sem destruir o eu? Os especialistas respondem (veja números ao lado).
Saiba mais
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57%: consideram
que o relacionamento tem maior chance de dar certo quando o casal é
diferente. Somente 19% discordam dessa afirmação.
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74%: consideram
que diferenças excessivas podem conturbar o relacionamento, preferindo então
diferenças complementares.
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75%: procuram
pessoas com qualidades e defeitos previamente estabelecidos.
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63%: rejeitam
parceiros que, apesar de terem qualidades, tenham também defeitos
considerados intoleráveis.
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84%: consideram
que a admiração é um elemento fundamental para um relacionamento.
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77%: concordam
que as qualidades de seu parceiro são o que mais atrai na relação.
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"A ciência comprova o chavão: os opostos se atraem" você poderia me dizer qual a literatura que usa para dizer isso? Tudo o que eu li, desde David Buss até teorias bastante renomadas como a The clone attraction apontam o contrário da sua afirmação...
ResponderExcluirE como assim: a ciência comprova??