sábado, 10 de setembro de 2011

Recomendo para todas as pessoas que já foram traídas a leitura do seguinte link:

/Se você já foi traído(a) clique aqui....

Festa de divórcio pode ser importante para superar a separação




Ela chegou de limusine com o buquê de flores, véu e grinalda. Fez a entrada triunfal, cortou o bolo e comemorou a nova fase da vida. Apesar de parecer, o motivo da festa da jornalista Meg Sousa não é uma união matrimonial. A comemoração é pelo divórcio. Meg decidiu fazer uma festa para mostrar para os parentes e amigos que ela estava muito bem após a separação.
Depois de quase quatro anos de casada e um divórcio dolorido, a decisão de Meg por uma festa foi quase natural. "O meu principal objetivo era mostrar para quem eu amava que eu estava bem, que o sofrimento tinha passado", comenta.
A jornalista entrou em contato com os amigos que já trabalhavam com eventos e decidiu que sua festa de divórcio ia ser completa. Escolheu o bufê, a banda, os violinistas, fez questão até do "bem-separado", o clássico docinho feito de pão de ló. Tudo para que a noite fosse de divertimento para todos - até seu ex-marido foi convidado para a festa.
Para o psicólogo especialista em relacionamentos, Thiago de Almeida, a festa de divórcio pode ser uma boa oportunidade de validar socialmente a nova decisão e demonstrar que está tudo bem. "Às vezes é importante passar por um ritual e mostrar para a sociedade os sentimentos, e isso pode acontecer em forma de festa, sim", ressalta o psicólogo.

Meg ainda comemorou as Bodas de Papel Rasgado, fazendo uma brincadeira com primeiro ano de casamento, que seria Bodas de Papel. "A primeira festa foi tão divertida, que todo mundo pediu outra no ano seguinte", lembra.

Para a jornalista, a sociedade ainda vê o divórcio como algo negativo. "Ainda é uma vergonha perante a sociedade a mulher ser divorciada. Mas eu não acho que por isso a mulher deva ficar chorando em casa, escondida", afirma. Para ela, foi importante fazer a festa e perceber que não estava passando por esse momento sozinha. "Todos os meus amigos estavam lá, se divertindo e me dando apoio" lembra.
O sucesso das festas foi tão grande que teve gente que entrou em contato com Meg para organizar outras festas de divórcio. "Muitas mulheres entraram em contato, falando que tinham adorado minha ideia, e queriam ajuda para planejar a festa delas", comenta.
Thiago de Almeida lembra que é preciso cautela na hora da comemoração. "É preciso lembrar que cada um elabora o luto de uma forma, e às vezes, a festa pode parecer uma provocação para o ex-companheiro", comenta.

O psicólogo lembra que as pessoas passam por cinco fases após terminar um relacionamento. A negação, quando a pessoa não aceita a separação, a raiva, a negociação, a tristeza e a aceitação. Thiago afirma que a melhor hora para fazer uma comemoração de divórcio seria após a aceitação de ambos. "Os dois precisam estar seguros de que não estão mais conectados afetivamente, para que não existam mágoas", argumenta.
O momento pode ser lúdico ou particular, como ir com os amigos pra balada ou fazer uma festa íntima em casa. "Socializar o divórcio e se preparar para um novo projeto de vida pode ser produtivo para ambos", diz o especialista.
Para Thiago, o importante é a celebração e a aceitação do divórcio. O ser humano é simbólico e precisa de alguns rituais para autenticar algumas escolhas pessoais para a sociedade, por isso a escolha por uma festa pode ser importante para "virar a página" e partir para outra.

Pesquisa revela o que os homens procuram em uma mulher


Ingredientes para se tornar uma mulher irresistível


1. Caráter/Confiabilidade


Para passar mais confiança é preciso se manter coerente. "Falar uma coisa e agir de forma contrária pode deixá-lo desconfiado", explica a psicóloga Marina Vasconcellos. Para que o gato se sinta confortável ao se abrir com você também é importante não ser fofoqueira. "Se costuma espalhar notícias por aí e expor seus amigos, será difícil acreditar que com ele será diferente", assinala. Outra preocupação demonstrada pelos homens consultados na pesquisa foi a infidelidade. Para Allan e Barbara Pease, autores de Desvendando os Segredos da Atração Sexual (Sextante, R$ 24,90), dar detalhes sobre seus relacionamentos anteriores, paquerar outros homens e fazer sexo logo no início do relacionamento são algumas atitudes que os homens percebem como sinais de infidelidade.


2. Bom humor


O mau humor geralmente está ligado à insatisfação com algo em sua vida. Pode ser que você não esteja se sentindo realizada no trabalho, tenha problemas na família ou simplesmente não esteja bem consigo mesma. "O primeiro passo é localizar o que está tirando o seu humor", indica Marina Vasconcellos. Quer ficar mais descontraída? Procure levá-lo para programas que geralmente a animam e lhe dão prazer. Confortável, você se sentirá bem e ficará mais atraente.


3. Beleza


Segundo Thiago de Almeida, psicólogo especialista em dificuldades amorosas e autor de A Arte de Paquerar (Letras do Brasil, R$ 32), as pessoas são como mariposas, atraídas pela luz. Por isso, mulheres "iluminadas", ou seja, para cima, positivas, são mais atraentes. "Quem tem uma boa autoestima investe mais em si, por isso acaba ficando mais bonita", explica.


4. Simpatia/Sociabilidade


Não confunda timidez com antipatia! Se você é retraída, não vai conseguir (e nem deve) se tornar extrovertida só para agradá-lo. Porém, se realmente está interessada no rapaz, vale a pena dar uma atenção especial ao moço. Isso inclui esforçar-se para se integrar melhor com amigos e família do gato.


5. Inteligência


A fluidez na comunicação é essencial. Para isso, é preciso saber ouvir com atenção além de falar. "Quando alguém fala sem parar deixa o outro retraído, se sentindo dispensável", ressalta Thiago de Almeida. Puxar assunto não é sua obrigação; não tema o silêncio, que pode apenas significar reflexão.


Comprovado!


Uma pesquisa da Universidade de Iowa, nos EUA, mostrou que quando se trata de uma companheira, os homens são mais complexos do que supõe o senso comum. Realizado a cada década desde 1939, o estudo pede que eles classifiquem, por ordem de importância, os atributos considerados na hora escolher uma parceira. Inspirada nesse estudo, VIVA! pediu que 68 homens, de diferentes idades e profissões, enumerassem, de 1 a 17, itens que mais valorizam em uma mulher - sendo 1 o mais importante. O resultado você já sabe: caráter e confiabilidade!


Universidade de Iowa (1939)


1. Caráter/Confiabilidade
2. Estabilidade emocional/Maturidade
3. Ser compreensiva
4. Atração
5. Desejo de constituir família


Universidade de Iowa (2008)


1. Atração
2. Caráter/Confiabilidade
3. Estabilidade emocional/Maturidade
4. Inteligência
5. Ser compreensiva


VIVA! (2011)


1. Caráter/Confiabilidade
2. Bom humor
3. Beleza
4. Simpatia/Sociabilidade
5. Inteligência

Perdoa-me por me traíres



E quando o assunto é o perdão, a capacidade de reconstruir o relacionamento após uma infidelidade vai depender de uma série de fatores, ligados à postura de ambos os envolvidos após o ocorrido. A tendência para a vitimização do traído, que diz ter perdoado, mas recorre ao fato a todo instante, é uma das atitudes capazes de destruir a relação de vez, segundo alerta a psicóloga e escritora Olga Tessari.
"É comum que a pessoa não se conforme com a traição e continue a adotar o papel de vítima, mesmo depois do perdão. Porém, isso só dificulta mais a reconciliação. É importante pensar que ambos têm uma parcela de culpa no fato. Só assim haverá um desejo mútuo de reconquista e, então, a página poderá ser realmente virada", afirma Olga.
Outro erro corriqueiro nos processos de reconciliação ocorre quando o casal envolve outras pessoas nas suas decisões. Familiares, amigos, vizinhos e colegas de trabalho podem acabar atrapalhando ao tentar ajudar. Para tanto, vale o velho ditado: "Em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher".
"Muitas vezes, os conselhos só servem para aumentar mágoas e conflitos. O casal deve tentar virar a página sozinho, mas, caso não consiga, o ideal é procurar uma ajuda profissional", alerta.
Já entre os que procuram equacionar liberdade e compromisso, como bradou Raul Seixas em suas canções "A Maçã" e "Medo da Chuva", o mais importante, segundo especialistas, é reconhecer se ambos realmente concordam com a premissa de uma relação aberta. Muitas vezes é comum que um dos envolvidos aceite o acordo apenas "entre aspas", motivado pela pressão do parceiro.
"No caso das relações abertas, vai depender de como o casal lida com a decisão. Em geral, eles até contam um para o outro e aproveitam a experiência para melhorar a relação. Mas é preciso que o acordo seja muito bem resolvido para não haver arrependimento depois."

(JG)





Infidelidade
Além das crises conjugais, há inúmeros outros fatores que levam à traição. No estudo desenvolvido pelo psicólogo Thiago de Almeida, pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), foram mapeados pelo menos oito, que vão desde carências até a fantasia que muitos têm por trair (veja lista completa no site www.jornalpampulha.com.br).
Entre os homens, a principal causa relatada se refere ao chamado "efeito novidade". Segundo Thiago, ele é originado pelo mito de que o novo é sempre melhor que o habitual e, além de estar ligado a um desejo de aventura, possui origens biológicas.
"Existe um complexo nervoso instalado no nosso cérebro que atua como um centro de recompensas. Cada vez que você recebe um toque de alguém que gosta ou tem uma recordação legal, automaticamente esse centro é ativado. E os nossos parceiros também são capazes de fazer isso. Porém, com o tempo de relação, a tendência é que os estímulos deixem de fazer efeito. Então, a pessoa pode passar a buscálos numa relação extraconjugal", explica.
No entanto, ele ressalta que a fidelidade é, antes de tudo, uma escolha, motivada por aspectos culturais e não biológicos. "A fidelidade é uma questão de livre arbítrio, que transcende as ações dos imperativos biológicos. A pesquisa mostra que não somos marionetes dos nossos próprios sentimentos, somos capazes de superá-los em prol de uma construção", pondera, citando que 90% das mulheres e 60% dos homens ouvidos afirmaram ser fiéis, mesmo tendo sido traídos anteriormente.
Já na infidelidade feminina, o fator vingança foi o motivo verificado em um terço dos depoimentos. Segundo Almeida, a atitude está relacionada com a dor de ser rejeitado. Para muitos, a descarga emocional gerada pelo fato é tamanha que só conseguem elaborar a traição dando o troco. "É uma forma não-verbal de atingir o parceiro, de machucá-lo."





AS CAUSAS DA TRAIÇÃO
Durante estudo, o psicólogo Thiago de Almeida, pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), listou os motivos que levam uma pessoa a trair. Confira:
Vingança/retaliação
A busca da vingança, quando na situação de traído, permite, em alguns casos, a descarga emocional. Muitas vezes, é difícil elaborar a dor de ser rejeitado(a) e toma-se a decisão de dar o troco, pagando na mesma moeda, ou seja, sendo infiel também.
Prazer/fantasia
Algumas pessoas sentem prazer com suas experiências de infidelidade. Usualmente, gostam do que fazem e não pensam no bem-estar e na felicidade do outro. Normalmente, são pessoas com um tipo de personalidade que rejeita a monogamia.
Desespero/Problemas sem controle
Pessoas frágeis e/ou inseguras podem sentir-se tão infelizes e desapontadas por algum problema ocorrido entre o casal que acabam por trair, mas depois, muitas se arrependem desse descontrole emocional. Em muitos casos, quando isso acontece, o(a) parceiro(a) traído(a) pode acabar com um sentimento de menos valia, sentindo-se muito infeliz depois do acontecido.
Efeito novidade (ou efeito Coolidge)
Pode-se dizer que, em suma, na hora da traição o melhor costuma ser inimigo do bom, porque há uma fantasia de que o tudo que é do outro é valorativamente melhor do que o que nos pertence. Isso estaria relacionado com o que em Psicologia é conhecido pelo nome de efeito Coolidge, ou ainda "efeito da vaca nova".
Carências (física ou/e psicológica)
A infidelidade pode ser motivada por falta de diálogo, carinho, amor, ou ainda simplesmente como um passatempo na cama. Talvez isso elucide, em parte, porque alguns parceiros mergulham de cabeça em outros relacionamentos.
História/ Modelos de vida
A maioria dos fatores estaria relacionada às características do traidor e não do traído. Por exemplo, o histórico familiar do mesmo exposto a modelos comportamentais inadequados como, por exemplo, ter convivido com a traumática experiência de ver o pai ou a mãe traindo um ao outro.
Pretexto para término de relação
Os casos costumam ser identificados pelos traídos como forma do outro comunicar que quer sair do relacionamento. E os traídos ficam à distância, se martirizando e pensando em estratégias alternativas para afastar rivais e recuperar os parceiros. Para ambos os parceiros, esta racionalização é uma estratégia para evitar o confronto com a realidade e esse adiamento, inevitavelmente, leva a um aumento de desonestidade de ambos os lados.
Meia-idade
Para o homem de meia-idade, deixar a mulher por outra bem mais jovem pode representar um alimento para sua auto-estima, a reafirmação da própria potência, um modo de se revitalizar. Essa mesma necessidade de se auto-afirmar como homem pode ainda se expressar por uma verdadeira compulsão de buscar outras mulheres em grandes quantidades.
Fonte: "Ciúme romântico e infidelidade amorosa entre paulistanos: incidências e relações", pesquisa do psicólogo Thiago de Almeida pela Universidade de São Paulo (USP).

Site premia melhores ideias para apimentar a relação





Manter um relacionamento não é tarefa fácil. No começo o coração dispara, comemos e dormimos mal e praticamente deixamos de raciocinar. Segundo Renato Sabbatini, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas, esse processo provoca no cérebro do apaixonado reações como se ele estivesse sob o efeito de drogas pesadas como, se ele estivesse sob o efeito de drogas pesadas como, por exemplo, cocaína. Especialistas afirmam também que o nosso organismo não suportaria esses efeitos por mais de três anos. Mas então como tocar a relação quando a paixão acaba?

Um startup de São Francisco, nos Estados Unidos, desenvolveu um site social chamado Kanoodle ("dar uns amassos", em tradução livre). O site visa ajudar os casais a se manterem unidos e felizes pelo maior tempo possível. Ele também premia aqueles que apresentam as melhores ideias. E é claro que o Kanoodle dá uma mãozinha, já que lá os pombinhos encontram práticas recomendadas para um bom relacionamento. O site se autodescreve como um meio de "ajudar casais ocupados a construir e manter relações incríveis".
O casal responde a algumas perguntas, que irão compor um painel virtual com fatores importantes daquela relação. Em seguida, o Kanoodle disponibiliza sugestões de passeios e viagens. Os prêmios são descontos para quem desejar curtir as dicas de diversão.
Dr. Thiago de Almeida, psicólogo especializado nas dificuldades do relacionamento amoroso e autor do livro "A Arte da paquera: inspirações à realização afetiva" (Ed. Letras do Brasil), afirma que o grande inimigo da relação a dois, ao contrário do que muita gente pensa, não é a rotina, mas sim a monotonia. "A rotina é um processo que, significa caminho percorrido. Sem ela, a toda hora precisaríamos aprender o que fazer, para onde ir e isso seria desgastante. Muitas vezes confundimos rotina com monotonia, que significa falar com o mesmo tom", diz. Muitas vezes o casal não consegue se livrar da chatice.
Outro fator importante para se manter a saúde da relação é saber cultivar a individualidade de cada um dos parceiros. Saber o que o outro gosta não significa que você concorde. Almeida explica como isso pode afetar a vida amorosa: "Geralmente, quando um não gosta de sair à noite, ir bares etc. o outro acaba aceitando deixar de fazer as coisas que gosta. Isso leva o casal a cair na mesmice e na monotonia. O parceiro vai se autoanulando ou se revoltando e isso cria uma grande distância entre eles. E muitas vezes esse ressentimento se reflete na cama".



Quem nunca sentiu ciúme? Muitos dizem que ele é o tempero do amor. "O ciúme é uma questão de dosagem, a pessoa pode usar para reaquecer o desejo, por exemplo. A ausência dele pode nos levar a pensar que o parceiro não está tão envolvido na relação. Uma boa saída é tentar uma triangulação, fazer com que o outro venha competir pelo seu tempo", sugere Thiago de Almeida.

Recém-solteiro(a)?



Pode ser um namoro longo. Às vezes, até um casamento. O fato é que, depois de se dedicar a construir uma relação com a mesma pessoa durante muito tempo, voltar a conhecer – e conquistar – novas pessoas pode parecer assustador. Não é incomum que as pessoas se sintam “enferrujadas”, ou achem que perderam o jeito.
“O primeiro passo é aprender a sair sozinho, conviver consigo mesmo e não depender do outro para se sentir bem. A pessoa precisa conseguir ir ao cinema sem ter companhia”, diz Janaína Persch, escritora e professora de cursos sensuais. “As mulheres que fazem o curso me perguntam ‘mas por que eu vou me perfumar para dormir?’ Porque vais dormir contigo mesma!”, diz a professora.

Autoestima faz toda a diferença para quem quer atrair olhares. “Não tem mais espaço para o patinho feito. É preciso ter uma atitude uma erótica, apaixonada”, diz Janaína. O problema é maior para os tímidos, mas, mesmo assim, ela acredita que é uma dificuldade que vale a pena contornar. “O tímido não pode ficar no mundinho dele. Precisa dar um sorriso, um olhar para ajudar o outro a se aproximar.”

Primeiros encontros
Vencida a barreira inicial, o recém-solteiro vai ter outro dilema para resolver: onde e com quem sair. “Com o rompimento, a pessoa percebe que está desatualizada. Tudo é complicado, principalmente para pessoas mais velhas, ou quando os amigos estão casados ou namorando”, diz Daniel Madeira, autor do site Personal Paquera, em que dá dicas e cursos para quem quer melhorar suas “técnicas”. Depois da separação, a pessoa não sabe mais quais são as baladas, barzinhos e pontos de encontro em que vai encontrar pessoas com afinidade, como ir vestida. É preciso se arriscar no desconhecido.
De acordo com Daniel, a maior dificuldade dos homens que fazem seus cursos de paquera é manter a conversa com uma garota e despertar o interesse dela. “É difícil criar uma conexão inicial. A maioria dos homens é bem travada. A conversa parece uma entrevista de emprego. Se a mulher pergunta “você gosta de lasanha?”, ele responde ‘sim’, e acaba. É um piloto automático que precisa aprender a quebrar. Ensinamos a dar ganchos na pergunta”, diz Daniel.

Outra técnica é adestrar o olhar: identificar pessoas interessantes, fazer contato e abordá-las. “A paquera é onipresente. Pode rolar numa fila de supermercado ou num avião. Os sinais verbais e não-verbais da paquera podem render três respostas: positiva, em que a pessoa aceita; negativa, rechaçando o sinal de investimento amoroso, ou de forma ambígua, quando ela não entende o sinal enviado”, diz Thiago de Almeida, psicólogo especializado em relações amorosas. “Para saber se ela está pendendo para o positivo ou negativo, a gente emite mais um sinal parecido e vê a reação”, afirma. Thiago acaba de lançar o livro “A Arte da paquera” (editora Letras do Brasil), em que se aliou a Daniel Madeira para fazer um livro esmiuçando os meandros da sedução.
Para fazer sucesso, Thiago também levanta fatores como a proporção de homens e mulheres, por exemplo. “É claro que, dependendo do local, os investimentos surtem maior efeito”, afirma. Outra dica é viajar. “Para quem terminou um relacionamento de médio e longo prazo, o melhor remédio é viajar, ficar duas ou três semanas em um lugar novo. A pessoa volta com assunto para conversas, ocupa a mente, está mais calma”, garante Daniel.

Para a fila não andar
E se o interesse já parece ser recíproco, mas mesmo assim você está? “O segredo é, logo que conhecer alguém ou começar a sair com a pessoa, trabalhar a ansiedade”, diz Janaína. “As pessoas têm medo de se decepcionar. De o outro não telefonar no dia seguinte, de não corresponder às expectativas. A gente tem que ser seletivo, mas ninguém tem bola de cristal. É preciso dar oportunidades”, diz a professora. Em outras palavras, não vale a pena se martirizar pensando nisso, ainda mais logo depois de sair de um relacionamento. Que seja infinito enquanto dure.


“O caminho é não inventar muita artimanha e tomar a iniciativa sem ser agressivo”, diz. A única ressalva: “No inicio, um cuidado é evitar falar de relacionamentos passados.”
Janaína acredita em encontros mais clássicos: marcar um café, um jantar ou um cinema, por exemplo. “Mas se a pessoa está interessada na outra, ela pode reunir um grupo maior. No meio de um grupo de amigos, é mais fácil se aproximar.” Isso ajuda muito a ganhar a confiança da pessoa. “Como a gente nos primeiros contatos não tem muita referência, e sabe que o outro está vendendo o peixe dele, uma pessoa neutra verifica a credibilidade desse parceiro social”, diz Thiago de Almeida.

Daniel reforça a importância de causar uma boa impressão. “Às vezes, no segundo encontro, a mulher cai fora. Como evitar esse remorso? É legal ele marcar a garota, carimbar emocionalmente”, recomenda. Para isso, as dicas são escolher com cuidado o lugar em que vão se encontrar, de preferência um local em que possam se sentar próximos. “Ele tem que reconquistar a menina, passar confiança e segurança, para ela se sentir confortável.”
E, se não der certo, tudo bem. “Não pode levar rejeição como algo pessoal, nem começar a achar que é cheio de defeitos. Nada de criar desculpas para justificar.”
Por outro lado, a cada encontro que dá certo, a chance de haver um próximo aumenta, por uma razão simples: o ser humano tende a não gostar de mudanças. “Quanto mais tempo a pessoa se vincula, mais se fortalecem os laços. O ser humano detesta conflitos. Muitas vezes, vai ficando mais difícil de dizer um não”, diz Thiago. Em outras palavras, aumenta a probabilidade de ficarem juntos, ainda que não haja nenhuma garantia. Para não sofrer de ansiedade com isso, o psicólogo pega emprestado o mote dos poetas arcadistas, o “carpe diem”, que recomenda que se aproveite o dia. Ao ditado, Thiago acrescenta: e também a noite.