quarta-feira, 21 de junho de 2017

Veja as características de sentimentos que vão te ajudar a decifrar se você tem química com o seu parceiro. CONFIRA!

Para o relacionamento dar certo, ter química é fundamental. De forma prática, poderíamos descrever esse sentimento como "um conjunto de qualidades e características variadas que existe no outro e que passamos a admirar", segundo especialistas em relacionamento....
"Ter química com alguém é quando acontece uma atração imediata. Notamos isso ao sentirmos em nosso corpo algumas reações, como o coração batendo mais rápido, o gosto do beijo agradável, além de considerarmos a companhia do outro a melhor coisa do mundo", diz Letícia Guedes, psicóloga
O amor, diz a ciência, nada mais é do que uma cadeia de reações químicas que acontecem no cérebro. A ocitocina é um dos hormônios responsáveis para que os casais criem vínculos e estabeleçam uniões duradouras. Trocando em miúdos, é a oxitocina que faz com que nos fixemos unicamente no parceiro. Sem falar de outros hormônios como a dopamina, que produz motivação, e a norepinefrina, que produz alegria.
Para Thiago de Almeida, psicólogo, pesquisador e professor universitário que se especializou em dificuldades dos relacionamentos amorosos, nem sempre acontece uma atração imediata. Isso porque, segundo ele, algumas pessoas percebem que têm essa "química" apenas com o passar do tempo, a convivência e os momentos de maior intimidade, quando podem se conhecer melhor.
"A química ocorre quando um se sente bem ao lado do outro, há compreensão entre elas, a conversa flui de forma agradável, o humor é presente na relação e um sente falta de estar ao lado do outro", explica Thiago, autor dos livros "Relacionamentos amorosos: o antes, o durante e o depois" e "Ciúme e suas consequências para os relacionamentos amorosos".
Uma boa química, analisa a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello, autora do livro "Sexualmente ? Nós queremos discutir a relação", muda a dinâmica da relação. Além disso, torna as coisas mais intensas e perigosas, o que nem todo mundo considera exatamente uma maravilha. Mas ela faz uma ressalva: uma boa química não é garantia de amor eterno, mas, sim, de um ótimo começo e de uma ferramenta a mais para a manutenção de um relacionamento estável.

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"in clinic"

Um(a) “parceiro(a)-chiclete” que não dá espaço para o outro pode tornar a relação chata, enfadonha e sem futuro.



Ele(a) vive grudado nela(e). Já ela não gosta de sair sem ele ao lado. Um não faz nada se o outro não estiver junto. Quem olha de longe acha que aquele casal é perfeito. Mas, explicam especialistas consultados, ficar grudado no outro não significa que a relação terá futuro. Muito pelo contrário: um “namoro-chiclete”, onde um não dá espaço para o outro, pode tornar a relação chata, enfadonha e sem futuro.
E o problema do “grude” é essa falta de espaço no relacionamento para o outro se desenvolver como indivíduo como explica o psicoterapeuta especializado em relacionamentos e em mudanças de hábitos, Sergio Savian. “O processo de individuação é fundamental para quem deseja crescer. Enquanto você vive grudado em outra pessoa, sempre estará em uma posição infantil de dependência emocional”, avalia Sergio.
Essa grau de grude na relação, analisa Thiago de Almeida, psicólogo especialista em dificuldades do relacionamento amoroso, depende muito dos parceiros envolvidos. “Há pessoas que gostam desse tipo de namoro, gostam do grude, sentem-se bem com isso. Mas, quando um parceiro gosta e outro não, o namoro pode não dar certo”, explica Thiago, considerado o maior especialista em relacionamento segundo American Biographical Institute (ABI).
Numa relação, assegura a psicóloga e também terapeuta familiar e de casal pela UNIFESP, Marina Vasconcellos, nada que é exagerado é bom e essa individualidade deve ser preservada para que cada um se desenvolva, sinta-se bem consigo próprio e se realize como pessoa.
“É necessário que, numa relação, cada um tenha seu espaço garantido com suas atividades individuais intercaladas com as atividades em comum. Só assim é possível estar inteiro para ser feliz ao lado de uma pessoa que respeite seu espaço e necessidades individuais. Com o tempo, essa presença imposta ao parceiro constantemente faz com que a relação se sature”, diz Marina.
E o “parceiro-chiclete” não é exclusividade feminina. Se você pensava que as mulheres eram mais grudentas do que os homens, se enganou. “Acredito que não devemos dizer que as mulheres sejam mais grudentas. Isso independe de gênero. A pessoa é assim grudenta. As mulheres têm uma personalidade mais amável, maternal e talvez isso faça com que pareça mais grudenta, mas muitos homens agem dessa forma”, opina o psicólogo Thiago de Almeida.
A terapeuta Marina Vasconcellos segue a mesma linha de raciocínio. “Em geral, as mulheres, são mais afetivas e têm mais facilidade em demonstrar e falar sobre seus sentimentos. Daí a tendência de parecerem mais grudentas do que os homens”, diz. Então, qual a fórmula para colocar de uma vez um limite no parceiro grudento?
“Se você tem um parceiro deste tipo, e deseja continuar com ele, precisa colocar limites e encaminhá-lo para uma boa terapia”, opina Sergio Savian. “Dialogar sempre. Colocar os problemas para o parceiro, questionar a razão desse grude, mostrar para o parceiro que esse tipo de relação pode ser prejudicial o relacionamento".

Sete atitudes que melhoram um relacionamento desgastado

A relação sofreu desgaste, mas ainda vale a pena lutar por ela? Então abrace, pegue na mão, converse e beije (muito) o seu parceiro. Veja outras dicas para reavivar o amor do casal

Uma relação feliz, saudável e harmoniosa são requisitos indispensáveis para uma vida a dois recompensadora. Porém, por inúmeros motivos, os relacionamentos passa...m por períodos de desgaste. “Uma das maiores dificuldades está na questão do diálogo. A escassez de conversa e a falta de paciência em ouvir o outro influenciam negativamente o relacionamento”, explica a terapeuta de casais Ana Cavalcante. Para a sexóloga Carmen Janssen, outros fatores também podem colaborar para essa situação. “São diversos motivos. Podemos citar alguns deles, como excesso de trabalho, preocupações do cotidiano, o cuidado com os filhos, falta de dinheiro, cansaço.”

Um dos vilões mais difíceis de combater em um relacionamento, no entanto, é a monotonia da rotina que se instala com o passar do tempo. A convivência no dia a dia cria uma espécie de costume com a presença do outro. Nessas situações, o desejo e a sedução são deixados de lado. “Paradoxalmente, o amor precisa da aproximação, do aconchego e da intimidade, mas o desejo necessita da distância e de um pouco de incerteza, ingredientes importantes para despertar a vontade de matar a saudade”, explica a sexóloga.

Para reacender a paixão e dar novo ânimo ao relacionamento, separamos algumas dicas fáceis de serem colocadas em prática no dia a dia.

Converse
Embora seja uma dica simples e muito conhecida, é a mais eficaz em uma situação de desgaste. Exponha o que sente e o que acha que pode ser melhorado na relação. “É fundamental que o casal converse com o coração aberto e proponha estratégias para que a relação volte a ser empolgante”, opina Carmen.

Abrace e pegue na mão
O contato físico é muito importante para recriar laços que foram perdidos. Um abraço surpresa, andar de mãos dadas ou um beijo no rosto fazem com que o outro se sinta aconchegado e amado. “Não precisa ter sempre sexo, mas carícias”, diz a sexóloga.

Divida as tarefas domésticas
Com o passar dos anos, algumas tarefas domésticas do cotidiano são deixadas a cargo de um ou de outro de maneira tão estabelecida, que a impressão é que só um dos dois é responsável por essas atividades. Que tal dividi-las? Com a ajuda mútua, o esforço conjunto valoriza a presença de cada um no relacionamento. “Arrumar a cama e lavar a louça faz com que o casal aprenda a olhar mais para o outro, respeitando seu parceiro e suas habilidades”, comenta a terapeuta Ana Cavalcante.

Namore
No começo do relacionamento, o casal tem a tendência de esquecer as pessoas ao redor – o mundo é exclusivo dos enamorados. “Nas fases iniciais do relacionamento, não existem muitos ruídos, pois o casal ainda está se conhecendo e presta mais atenção no que o agrada ou desagrada o outro”, explica Thiago de Almeida, psicólogo especialista em relacionamentos amorosos e autor do livro “Amor, Ciúme e Infidelidade: Como Essas Questões Afetam Sua Vida” (Editora Letras do Brasil).

Que tal reservar alguns dias durante o mês para reviver o início do relacionamento? “É preciso criar um ambiente para que o desejo e o carinho voltem a se instalar e priorizar momentos só para namorar”, explica Carmen.

Beije na boca (muito!)
Com o passar do tempo e a diminuição do desejo, os beijos apaixonados vão se tornando selinhos monótonos. Uma bola de neve começa a se formar: quanto menos o casal se beija, menos tem desejo pelo parceiro. Quanto menos desejo, menos vontade tem de beijar. Portanto, dê beijos apaixonados todos os dias, seja um ou dez. O que importa é aproveitar esse momento com seu companheiro.

Elogie seu parceiro
Deixe a monotonia de lado e invista em elogiar o seu parceiro, admirar seus feitos e lembrá-lo de como você é grato de tê-lo ao seu lado. “A monotonia é mortal para relacionamentos amorosos. Ela faz com que as pessoas acreditem que já conquistaram tudo e não precisam investir mais energia noa relação. Quando o casal torna-se íntimo, perde algumas motivações, como renovar, conquistar e cortejar”, explica Thiago de Almeida.

Invista no erotismo
O maior órgão sexual, tanto do homem quanto da mulher, é o cérebro. Portanto, dinamize sua vida sexual com muito erotismo. Conforme o tempo vai passando, o sexo acaba se tornando algo mecânico. Reverta essa situação. É importante descobrir o que seu parceiro gosta, e tentar realizar as fantasias em conjunto.


INTERNET PODE DESTRUIR UMA RELAÇÃO?


A facilidade que um indivíduo tem de encontrar alguém e engatar um relacionamento pode ser bastante prejudicial para um namoro ou um casamento. Das inúmeras possibilidades que a Internet oferece, entre salas de bate-papo, skype, email e zapzap uma delas é a chance de você ser quem quiser, falar o que desejar, incorporar um personagem e ter uma vida paralela. Prova disso é o fenômeno Second Life ("segunda vida", em tradução livre para o Português), no qual é possível criar um boneco e circular por diversos cenários (alguns imitando lugares reais) conhecendo pessoas, conversando com elas e até mesmo gastando dinheiro com casa, mobília, ações e eventos patrocinados. "O anonimato e a interatividade é a grande parceria do mundo digital", explica Thiago de Almeida, psicólogo especialista em relacionamentos amorosos e pesquisador da Universidade de São Paulo.

No entanto, não é possível chamar a Internet de "destruidora de lares" ou acusá-la de ser o motivo de um relacionamento fracassado. "Muitos pesquisadores concordam que a Internet não pode ser responsabilizada pela separação dos casais. Estas uniões certamente já não caminhavam bem e ela foi apenas um meio que facilitou a rápida comunicação entre as pessoas", "Estes indivíduos normalmente já estavam procurando experiências em outros locais, com ou sem sucesso."

Conversas inocentes
Às vezes, a pessoa não procura um novo parceiro, apenas alguém para conversar, um amigo. "Para muitas pessoas, o mundo virtual é a porta de entrada para um mundo de oportunidades e possibilidades, onde há tanto a possibilidade para se fazer amigos, de localizar pessoas, de arranjar um encontro para ir ao cinema, ou até mesmo para encontrar parceiros para sexo casual", enumera o psicólogo. O perigo está na intimidade que se adquire com a pessoa do outro lado do computador, mesmo sem a presença física dela.

São muitos os cônjuges preocupados com o adultério virtual. Essa preocupação pode levar a um estado de vigília que pode ser prejudicial mesmo se a traição não for consumada.Os casais precisam conversar para que a relação continue bem.O mais importante é não trocar o real pelo virtual,e não faça o que mais tarde podem fazer com você.

E é preciso muito cuidado no tipo de relação que se estabelece na Internet,os impactos podem ser bons ou ruins recaem na vida das pessoas de carne e osso - e quem sofre as conseqüências são o traído e o traidor.Você já parou pra pensar algumas pessoas tem atitudes que desonram seu caráter,se fez com quem estava ao seu lado,fará com você também.
Perigos e estímulos
Situações como essas não são difíceis de acontecer. O especialista em relacionamentos amorosos explica que as pessoas têm inclinação a evitar contatos que possam causar futuras frustrações e tendem, então, a idealizar o "outro". Dessa forma, depositam essas expectativas no interlocutor do bate-papo virtual que pode, afinal de contas, ser qualquer um que se desejar. "Partilhar experiências e fantasias sexuais no espaço virtual pode ser mais excitante e provocar uma sensação de intimidade maior do que ter uma relação sexual em casa com os nossos parceiros do cotidiano".Se seu(ua) parceiro(a) ficar a desejar,o melhor é se separar do que agir dessa forma leviana.A melhor forma de você lidar com essa situação e tendo um dialogo com seu namorado(a),esposo(a),companheiro(o)..e boa sorte!!!!

Como ser feliz no namoro e prevenir o divórcio antes do casamento


NÃO DEIXE QUE OS PROBLEMAS ESTRAGUE SEU RELACIONAMENTO
Não deixe que detalhes bobos do dia a dia estraguem o seu relacionamento
A lista é extensa: deixar a tampa da privada levantada, apertar demais a pasta de dentes, pendurar roupa íntima no box, não tirar o lixo, espalhar roupas pela casa, esquecer a toalha molhada sobre a cama, demorar para se arrumar, dormir ou não com a TV ligada, levar horas para decidir o sabor da pizza e escolher o mesmo de sempre...
Não tem jeito. Na vida a dois, em algum momento, as manias de um vão irritar o outro, e vice-versa. Na fase inicial do namoro, os comportamentos conflitantes são menos perceptíveis, mas quando um casal decide viver sob o mesmo teto as diferenças parecem saltar aos olhos.
Segundo Cleide Guimarães, psicóloga HC FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) e especialista em terapia familiar, isso acontece porque as pessoas ainda têm uma visão muito romântica do casamento.
"Apesar da evolução dos costumes, muita gente aposta em uma ideia idealizada da convivência. Depois de dois anos, em média, homens e mulheres percebem que o casamento que fantasiavam é bem diferente daquele que vivem", diz.
Você sabe quando vale a pena ter uma D.R.?
Discutir a relação frequentemente desgasta o casal. Não conversar nunca sobre os problemas também é ruim. Faça o teste, elaborado com orientação da psicóloga Pamela Magalhães, para saber se você sabe quando e como ter uma D.R.
10 perguntas Fazer o teste
Faz sentido. Ao traçar planos para o futuro, o mais comum é que os namorados se imaginem sentados no sofá vendo um DVD abraçadinhos tomando vinho. Difícil pensar que um dia estarão brigando porque ela revirou o banheiro para pintar o cabelo ou ele foi ao supermercado e comprou tudo, menos o café.
Esses detalhes bobos, a princípio, provocam atrito e nervosismo, mas são contornáveis. Afinal, não têm nada a ver com amor, afeto, desejo, tesão, cumplicidade. Alguns casais conseguem separar bem as coisas e, mesmo discutindo de vez em quando, não deixam que as desavenças da rotina envenenem o relacionamento. Outros, porém, não são imunes às intempéries.
Para Thiago de Almeida, psicólogo especializado em relacionamentos, o perigo de ir contornando os incômodos do dia a dia, em vez conversar a respeito, é que eles acabam reescrevendo a vida do casal.
"O desgaste frequente com esses problemas faz com que os dois, aos poucos, se esqueçam de como eram antes de terem uma convivência mais estreita", explica. Com o tempo, qualquer discordância faz com que se inicie uma guerra. Daí surgem acusações, nem sempre verdadeiras, que jogam terra sobre os momentos felizes construídos até então.
O que fazer, então?
Hábitos como não fechar o vaso sanitário ou chutar os sapatos para qualquer canto ao chegar em casa podem parecer bobos para alguns casais, mas para outros interferem bastante no cotidiano, principalmente se esbarra nos valores e crenças do outro.
"Pequenas coisas adquirem grandes significados quando se tornam incômodas, desconfortáveis de se lidar. A irritabilidade aumenta e tudo toma grandes proporções. Como o casamento é uma relação muito íntima, se esses desconfortos não forem gerenciados a tempo podem se tornar grandes entraves para a relação", diz a educadora e moderadora de conflitos Suely Buriasco.
Abrir o jogo é fundamental, mas a maneira como isso deve ser feito é mais importante ainda. Em vez de acusações, reclamações ou troca de farpas, seja gentil, sem abrir mão da clareza e da objetividade. Se no momento da irritação não for possível falar com calma, deixe para conversar depois.
"Seja assertivo sem ofender. Falar sem afrontar o outro é uma forma de respeitá-lo sem abrir mão das próprias convicções. Ao reconhecer o direito do parceiro de pensar e agir diferente, legitimamos o seu lugar e harmonizamos as relações", afirma Suely.
O psiquiatra e terapeuta sexual Carlos Eduardo Carrion diz que ninguém tem o poder de mudar o outro, mas, sim, de fazer com que o outro resolva mudar.
"Quando começar a perceber a irritação, em vez de se concentrar naquilo que o chateia, tente pensar nas coisas boas que o parceiro desperta em você. Mudar o pensamento ajuda a driblar o estresse da situação e a enxergar a pessoa de um outro jeito. E ela também vai passar a encarar o conflito de um modo diferente", declara.
A pessoa que se sente irritada deve tentar entender as razões por trás dese sentimento: será que é a mania do parceiro que incomoda mesmo ou existem questões pendentes –pessoais ou do casal– que vêm à tona? Ouça o parceiro e reflita sobre os costumes dele.
"Casamento é um exercício constante de flexibilidade. É preciso saber quando cobrar se algo irrita, mas aprender a ser tolerante e a respeitar o parceiro como ele é", diz Cleide Guimarães, cuja opinião é a de que nem tudo precisa virar uma D.R. (discussão de relação).
"Existem manias que não vão mudar e pronto. É preciso aceitá-las, já que fazem parte de quem você gosta. O vínculo e a intimidade entre o casal devem ser mais importante do que ficar o tempo todo dialogando e refletindo sobre o que fazem ou deixam de fazer", conta.

A monotonia dos relacionamentos amorosos - Dicas para combaté-la

Um dos vilões mais difíceis de combater em um relacionamento, no entanto, é a monotonia da rotina que se instala com o passar do tempo. A convivência no dia a dia cria uma espécie de costume com a presença do outro. Nessas situações, o desejo e a sedução são deixados de lado. “Paradoxalmente, o amor precisa da aproximação, do aconchego e da intimidade, mas o desejo necessita da distância e de um pouco de incerteza, ingredientes importantes para despertar a vontade de matar a saudade”, explica a sexóloga.
Para reacender a paixão e dar novo ânimo ao relacionamento, separamos algumas dicas fáceis de serem colocadas em prática no dia a dia.
Converse
Embora seja uma dica simples e muito conhecida, é a mais eficaz em uma situação de desgaste. Exponha o que sente e o que acha que pode ser melhorado na relação. “É fundamental que o casal converse com o coração aberto e proponha estratégias para que a relação volte a ser empolgante”, opina Carmen.
Abrace e pegue na mão
O contato físico é muito importante para recriar laços que foram perdidos. Um abraço surpresa, andar de mãos dadas ou um beijo no rosto fazem com que o outro se sinta aconchegado e amado. “Não precisa ter sempre sexo, mas carícias”, diz a sexóloga.
Divida as tarefas domésticas
Com o passar dos anos, algumas tarefas domésticas do cotidiano são deixadas a cargo de um ou de outro de maneira tão estabelecida, que a impressão é que só um dos dois é responsável por essas atividades. Que tal dividi-las? Com a ajuda mútua, o esforço conjunto valoriza a presença de cada um no relacionamento. “Arrumar a cama e lavar a louça faz com que o casal aprenda a olhar mais para o outro, respeitando seu parceiro e suas habilidades”, comenta a terapeuta Ana Cavalcante.
Namore
No começo do relacionamento, o casal tem a tendência de esquecer as pessoas ao redor – o mundo é exclusivo dos enamorados. “Nas fases iniciais do relacionamento, não existem muitos ruídos, pois o casal ainda está se conhecendo e presta mais atenção no que o agrada ou desagrada o outro”, explica Thiago de Almeida, psicólogo especialista em relacionamentos amorosos e autor do livro “Amor, Ciúme e Infidelidade: Como Essas Questões Afetam Sua Vida” (Editora Letras do Brasil).
Que tal reservar alguns dias durante o mês para reviver o início do relacionamento? “É preciso criar um ambiente para que o desejo e o carinho voltem a se instalar e priorizar momentos só para namorar”, explica Carmen.
Beije na boca (muito!)
Com o passar do tempo e a diminuição do desejo, os beijos apaixonados vão se tornando selinhos monótonos. Uma bola de neve começa a se formar: quanto menos o casal se beija, menos tem desejo pelo parceiro. Quanto menos desejo, menos vontade tem de beijar. Portanto, dê beijos apaixonados todos os dias, seja um ou dez. O que importa é aproveitar esse momento com seu companheiro.
Elogie seu parceiro
Deixe a monotonia de lado e invista em elogiar o seu parceiro, admirar seus feitos e lembrá-lo de como você é grato de tê-lo ao seu lado. “A monotonia é mortal para relacionamentos amorosos. Ela faz com que as pessoas acreditem que já conquistaram tudo e não precisam investir mais energia noa relação. Quando o casal torna-se íntimo, perde algumas motivações, como renovar, conquistar e cortejar”, explica Thiago de Almeida.
Invista no erotismo
O maior órgão sexual, tanto do homem quanto da mulher, é o cérebro. Portanto, dinamize sua vida sexual com muito erotismo. Conforme o tempo vai passando, o sexo acaba se tornando algo mecânico. Reverta essa situação. É importante descobrir o que seu parceiro gosta, e tentar realizar as fantasias em conjunto.