sábado, 29 de janeiro de 2011

Palestra: Será que ele está mentindo para você?”

“Será que ele está mentindo para você?”


A Palestra
VOCÊ ESTÁ CANSADA DAS MENTIRAS QUE OS HOMENS CONTARAM, CONTAM OU QUE QUEREM CONTAR PARA VOCÊ?  ELAS TÊM SIDO O PRINCIPAL MOTIVO DAS BRIGAS FREQÜENTES COM A PESSOA COM A QUAL VOCÊ ESCOLHEU ESTAR? SE VOCÊ RESPONDEU SIM PARA QUALQUER UMA DESSAS PERGUNTAS, LEIA MAIS...
SEGUNDO ESTATÍSTICAS, MAIS DE 90 % DOS HOMENS ADMITE TER MENTIDO PARA UMA PARCEIRA AO MENOS UMA VEZ NA VIDA OU AINDA PODE SE LEMBRAR DE UMA OCASIÃO NA QUAL ELES NÃO FORAM TOTALMENTE HONESTOS. É CLARO QUE NEM TODA A MENTIRA É IGUAL. ENTRETANDO QUANTAS MEIAS-VERDADES, OMISSÕES E ESQUIVAS VOCÊ ESTÁ DISPOSTA A NEGLICENCIAR EM SEU PARCEIRO ROMÂNTICO? OU AINDA, QUANTAS DESCULPAS VOCÊ DARÁ A SI MESMA PARA IGNORAR TODO O DESAPONTAMENTO QUE SEU RELACIONAMENTO LHE CAUSA E ADMITIR QUE NEM TUDO ESTÁ AS MIL MARAVILHAS COMO VOCÊ TANTO OSTENTA?
ESTA PALESTRA AUMENTARÁ A SUA AUTOCONFIANÇA E AJUDARÁ VOCÊ A ADMINISTRAR, DE MANEIRA MAIS EFICAZ DO QUE ESTÁ FAZENDO, OS CONFLITOS RELACIONADOS COM AS MENTIRAS QUE ELES CONTAM, SEJA NOS RELACIONAMENTOS DE TRABALHO, SEJA NO DIA A DIA, MAS, PRINCIPALMENTE NOS RELACIONAMENTOS AMOROSOS.
ENTÃO, NESTE BATE PAPO O PALESTRANTE THIAGO DE ALMEIDA, ESPECIALIZADO NO TRATAMENTO DAS DIFICULDADES DO RELACIONAMENTO AMOROSO, PROCURARÁ DISCORRER SOBRE OS PRINCIPAIS PROCESSOS NA DINÂMICA DAS MENTIRAS QUE SÃO CONTADAS PARA PREVENIR EVENTUAIS DESASSOSSEGOS, EVITAR CONFLITOS DESNECESSÁRIOS E GERAR ENCAMINHAMENTOS ADEQUADOS QUANDO AS MESMAS OCORREREM.

Conteúdo da palestra:
·        como perceber a enganação;
·        Estratégias para identificar as mentiras do mentiroso;
·        porque as pessoas mentem?;
·        funções do mentir;
·        sinais de logro;
·        O que fazer quando perceber que ele mente?

O Palestrante
Thiago de Almeida – Psicólogo especializado no tratamento das dificuldades do relacionamento amoroso. Veja mais trabalhos do palestrante em:  www.thiagodealmeida.com.br
Informações Práticas
Data: 16/02/2011                                   
Horário: das 19h30 às 21h30
Investimento: R$ 30,00 por pessoa ou R$ 40,00 no ato
Forma de pagamento: depósito bancário ou no ato (no dia da palestra)
Dados bancários:Banco do Brasil - Agência: 1888-0 - Conta Corrente: 6717-2
Titular da Conta: Thiago de Almeida
Inscrições: até 15 de fevereiro de 2011
envie o seu comprovante de depósito para: thiagodealmeida@thiagodealmeida.com.br ou leve o valor até o local da palestra e confirme sua presente - até o dia 15/02/2011 somente pelos telefones:
(11) 5572-1331; (11) 5572-9454; (11) 5579-2920 ou (11) 5579-1050 (fax)
Local: Clínica Psicológica - Rua: Dr. Neto de Araújo, 363 - Vila Mariana
Ponto de Referência: dois quarteirões do metrô Vila Mariana
Público-alvo: aberto para todas as pessoas interessadas (independentemente do sexo).


O amor nos tempos da web

O amor nos tempos da web

Acostumados a resolver questões cotidianas pela internet, jovens avançam nos sites de relacionamento amoroso, antes dedicados aos mais velhos

Renata Honorato e James Della Valle
  Jovem solteiro procura: busca por parceiro é nova missão da geração Y na web (Comstock)
A estudante universitária Juliana da Silva Sá, de 21 anos, nunca viveu um namoro sério, mas tem intimidade com a internet. Começou a usar a rede por volta dos 10 anos para fazer pesquisas escolares. O passo seguinte foi usar o ICQ, comunicador instantâneo que precedeu o popular MSN, para conversar com amigos. Para aumentar a "turma", migrou nos anos seguintes para as redes sociais como Orkut e Facebook. "Falo com amigos que moram longe e ainda faço novos contatos", diz. Ela também não vive sem o Skype, programa que faz ligações telefônicas pelo computador. Procurar um namorado pela internet foi um decisão quase lógica. "Estou muito acostumada a fazer tudo pela internet", diz. "Praticamente nasci com a rede."
A exemplo de Juliana, jovens da chamada geração Y – nascidos nas décadas de 80 e 90 e "criados" à base de computador e web – estão acrescentando às suas rotineiras atividades virtuais a procura de um par no mundo real. De acordo com o ParPerfeito, maior site de relacionamento (amoroso) do Brasil, com 30 milhões de cadastrados, a participação desse público na rede avança na velocidade da internet e cresceu quase 50% entre 2008 e 2010. Agora, cerca de 32% dos usuários ativos da rede – aqueles que de fato utilizam o serviço – têm entre 18 e 24 anos. É uma mudança significativa, uma vez que, ao surgirem, esses sites eram vistos como espaços dedicados a pessoas mais velhas.


"Esse público cresceu com a internet. Para esses garotas e garotas, conhecer alguém em um site ou em um bar é a mesma coisa: eles não têm preconceito a respeito", diz Claudio Gandelman, presidente do ParPerfeito.
O psicólogo Thiago de Almeida, especialista da Universidade de São Paulo (USP) e estudioso de relacionamentos amorosos, afirma que os dados do ParPerfeito vão ao encontro de revelações surgidas de suas próprias pesquisas acadêmicas. "No fundo, esses jovens só querem o mesmo que todos nós: amar e serem amados. A diferença é que eles acrescentam às suas buscas ferramentas que possibilitam menor esforço: os recursos da internet", diz Almeida. "Uma boa triagem ajuda a evitar encontros desgastantes."
O excesso de informação de fato faz com que os jovens busquem cada vez mais "filtros", capazes de organizar suas experiências. Para Ailton Amélio, também professor de psicologia da USP, endereços como ParPerfeito e similares funcionam como uma peneira grossa, que aproxima indivíduos por afinidades. "É importante lembrar, contudo, que a 'filtragem fina' acontece exclusivamente com a convivência", diz.
Os ípsilons – O termo "geração Y" tem origem distante, mas sua definição ajuda a compreender o comportamento de um grupo numeroso de jovens. Estima-se que 2,3 bilhões de pessoas estão circunscritas por ela em todo o mundo. O rótulo surgiu na extina União Soviética, que costumava nomear cada geração com uma letra do alfabeto. Aos nascidos nas décadas de 80 e 90 coube o "Y". Nenhum mistério, portanto. O revelador é o que a letra procura conter: jovens cuja linguagem, visão de mundo e perspectiva de futuro são diretamente influenciadas pela internet. "São pessoas facilmente reconhecidas por manter uma identidade plural", diz Lucas Liedke, diretor do núcleo de tendências da Box1824, empresa de pesquisa especializada em comportamento jovem. "Elas não apostam mais na antiga divisão por 'tribos': assim, em um dia podem se interessar pelo meio ambiente e, no outro, por literatura."
Pode até ser natural aos ípsilons procurar pela cara-metade na rede. Mas os psicólogos não deixam de ver isso com certa apreensão. "Nessa idade, os jovens estão com os hormônios borbulhando e a sexualidade à flor da pele", lembra Alexandre Bez, psicólogo especializado em relacionamentos. "Portanto, além de buscar um par na web, espera-se que eles invistam nos recursos de praxe, como frequentar bares e festas, onde o contato se dá cara a cara. O sorriso e o olhar são fundamentais no processo de conquista."


Beatriz Cardella, psicóloga e autora do livro Laços e Nós: Amor e Intimidade nas Relações Humanas, acrescenta que os sites de relacionamento devem servir apenas como um primeiro passo no processo amoroso. "Manter um namoro virtual pode comprometer a saúde psicológica de uma pessoa e fazê-la sofrer. O site pode ser um meio, mas não deve ser um fim", afirma. Há, sim, flertes que prosperam. É o caso da recepcionista Francielli Queiroz, de 23 anos, e técnico de manutenção Maykon Vieira da Silva, de 26. Eles se conheceram em um site de relacionamentos há cerca de três anos – há dois, o casal divide o mesmo teto.
Facebook, Orkut... – Nem só de ParesPerfeitos vive a busca por um amor na internet. As tradicionais redes sociais, como Facebook e Orkut, também aproximam os jovens. Um estudo divulgado recentemente pela revista americana Seventeen, feito com cerca de 10.000 jovens entre 16 e 21 anos, aponta que esses ambientes virtuais têm impacto direto em eventos essenciais da vida deles, como o começo e o fim de um relacionamento amoroso.
De acordo com a pesquisa, 79% dos entrevistados tentam um contato com seus pretendentes uma semana após encontrá-los no sistema. Já 60% reveleram que espiam o perfil do alvo ao menos uma vez ao dia; os demais 40% o fazem várias vezes ao dia. O mais curioso talvez ocorra após o rompimento: 27% dos jovens bloqueiam ou apagam o contato do ex após o fim do namoro, enquanto 73% mantêm o novo desafeto na lista apenas para espiar o que ele ou ela andam fazendo. Mais: 17% dos garotos e 12% das garotas escondem seu status de relacionamento nas redes sociais. Em alguns aspectos, a geração Y apenas imita o hábito de suas predecessoras.