segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Síndrome da Dependência Amorosa... do que se trata? Como se trata?

O amor, a despeito de suas muitas e diversificadas expressões no cotidiano, é um assunto muito presente em nossas vidas, e constitui o tema central de diversas manifestações artístico-culturais, tais como músicas, filmes, poemas e romances, dentre outros. Apesar disso, o amor, enquanto um conceito é algo que o levantamento de inúmeras questões a seu respeito, a começar pela sua própria definição. A maioria das pessoas utiliza o termo “amor” para descrever sentimentos em relação a uma pessoa por quem é mais fortemente atraída ou a quem se vê mais apegada. Logo, afirmações como “isso é amor”, ou seu contrário, “não, isso não pode ser amor de forma alguma” oscilam ao sabor das conveniências para cada situação as quais estejamos nos referindo.

De fato, o amor constitui um elo, não necessariamente relacionado à gratificação pessoal, mas sim às situações, pessoas, objetos, que têm importância para as pessoas que nos cercam. Dessa forma, apesar de sua evidente importância, o amor, enquanto uma representação mental que possui uma extensa variedade de expressões e explicações sob diversos prismas, freqüentemente é utilizada pelas pessoas. Entretanto, o que é, de fato, o amor e como poderíamos concebê-lo de forma a considerar, de forma consistente, todas as suas variadas expressões? Por que nos ocupamos tanto desse fenômeno? Qual a importância e o significado do amor para nossas vidas e para a humanidade? Então, amar alguém, em primeira análise, significa reconhecer uma pessoa como fonte real ou potencial para a própria felicidade. Contudo, ao que parece, cada pessoa sabe exatamente como está sentindo seu amor, ou lamentando a falta dele, se regozijando ou sofrendo com ele, explicando que tipo de amor é o seu, reclamando reciprocidade, exigindo cumplicidade ou ocultando o amor proibido. Será mesmo?

Cada pessoa experimenta o amor à sua maneira, pois, ele é uma experiência idiossincrática que cada um vivencia de modo diferente e novo. Assim, é bom não somente aprender a olhar para aquilo que nos incomoda como também a procurar ajuda. Estes casos são conhecidos como casos de dependência de amor.

O fenômeno da dependência amorosa, a princípio talhada como conhecida “Síndrome das mulheres que amam demais” pela autora Robin Norwood, por ter sido inicialmente identificada em pessoas do sexo feminino é uma incapacidade que algumas pessoas para estabelecerem relacionamentos amorosos saudáveis, com uma tendência constante para se apaixonarem por indivíduos muito problemáticos e ficarem presas emotivamente a estas pessoas.

O componente central na avaliação da Dependência Amorosa é a caracterização do comportamento  repetitivo e sem controle  de prestar cuidados e atenção ao objeto de amor (parceiro), com a intenção (nem sempre revelada) de receber o seu afeto e evitar sentimentos pessoais de menos valia. Para a avaliação diagnóstica da dependência amorosa é importante, também, constatarmos que essa atitude excessiva é mantida pela pessoa , mesmo após concretas evidências de que está sendo prejudicial para a sua vida e/ou para a vida de seus familiares.

Comparando os critérios para dependência química com as características apresentadas pelos portadores de Dependência Amorosa, pelo menos seis são comuns às duas patologias:

1.) Sinais e sintomas de abstinência  quando o parceiro está distante (física ou emocionalmente) ou perante ameaça de abandono, podem ocorrer: insônia, taquicardia, tensão muscular, alternando períodos de letargia e intensa atividade

2.) O ato de cuidar do parceiro ocorre em maior quantidade do que o indivíduo gostaria  a pessoa costuma se queixar de manifestar atenção ao parceiro com maior freqüência ou período mais longo do que pretendia de início

3.) Atitudes para reduzir ou controlar o comportamento patológico são mal sucedidas  em geral, já ocorreram tentativas frustradas de diminuir ou interromper a atenção despendida ao companheiro

4.) É despendido muito tempo para controlar as atividades do parceiro  a maior parte da energia e do tempo do indivíduo são gastos com atitudes e pensamentos para manter o parceiro sob controle

5.) Abandono de interesses e atividades antes valorizadas  como a pessoa passa a viver em função dos interesses do parceiro, as atividades propiciadoras da realização pessoal e profissional são deixadas, como: cuidado com filhos, atividades profissionais, convívio com colegas etc.

6.) A Dependência amorosa é mantida, apesar dos problemas pessoais e familiares  mesmo consciente dos danos advindos desse comportamento para sua qualidade de vida, persiste a queixa de não conseguir controlar tal conduta

Nestes casos de dependência, a ajuda psicológica torna-se fundamental porque é natural que a pessoa sinta um enorme vazio e imensas mudanças emocionais quando se tenta comportar de forma diferente com o(a) companheiro(a) ou quando o relacionamento requer uma separação. Há quem se mantenha na dependência amorosa a vida toda para não ter de passar pelo angustiante processo de separação. A pessoa acredita que não suportar viver sem essa pessoa e prefere manter-se infeliz e insatisfeita enquanto perdurar a relação. A psicoterapia ajudará ainda a que esta pessoa se comece a questionar sobre a razão que a leva a se sentir atraída por homens/mulheres com determinadas características negativas em comum e a perceber a origem desse comportamento, de forma a ultrapassá-lo.

Há de se ressaltar que atualmente também existem homens que “amam demais”, mas, ainda se trata de um assunto tabu na nossa sociedade patriarcal e machista. Embora existam homens que “amam demais” suas parceiras dificilmente eles procurarão grupos de autoajuda, a exemplo destas para verbalizar e expor a situação que lhes incomoda. Eles vivenciam os mesmos sintomas e dificuldades existências que as mulheres acometidas pelas conseqüências negativas da dependência amorosa sendo que para eles é talvez mais difícil se tratar pelo fato de que a nossa sociedade não validar esta patologia nos homens. Apesar de acometer ambos os sexos, o fenômeno da Dependência Amorosa parece ser prevalente na população feminina, uma vez que, em geral, as mulheres consideram a relação a dois como prioritária em suas vidas. Logo, a prevalência mais alta é a de mulheres acometidas por esta síndrome, embora não haja tantas pesquisas para listar o número de homens e mulheres afetados pela mesma.

Acreditava, Nietzsche, um dos grandes filósofos alemães do século XIX, que o amor chega quando se tenta desejar o bem em sua totalidade para algo. Dizia que quando amamos reunimos todos os melhores atributos de tudo com o que nos deparamos de mais maravilhoso e perfeito no mundo, e consideramos, por sua extensão, similares ao objeto amado. De tal sorte, pode-se inferir que influenciadas pelo amor, as pessoas pode distorcer a representação da realidade, podem idealizar o ser amado, tal como se tratasse de idéias supervalorizadas, ou ainda, de certa obsessão. Mas, paixão não é amor, embora esses termos sejam usualmente tomados como sinônimos na vida cotidiana.

Como um diferenciador preliminar, quem sofre ou faz sofrer, acreditando-se motivado pelo amor, geralmente se engano, por não estar motivado pelo amor em si, mas a pessoa que enfoca no sentimento amoroso uma grave alteração psíquica, seja em sua personalidade, seja advinda de seus conflitos e complexos interiores. Não são raras as pessoas que, contrariando o bom senso e a crítica razoável, deixam tudo para viver um grande amor, aumentando perigosamente a possibilidade de serem infelizes, ainda que amando.

Para determinarmos ainda que, grosso modo, o grau de dependência patológica do amor com relação ao parceiro, as questões a seguir podem ser respondidas:

1. Você costuma sentir angústia, taquicardia ou suor quando seu(sua) parceiro(a) se distancia (mesmo afetivamente) ou quando vocês estão brigados?

2. Costuma se preocupar de maneira excessiva com a vida do(a) seu(sua) parceiro(a)?

3. Você não consegue diminuir a atenção e o cuidado que presta ao(a) seu(sua) parceiro(a)?

4. Gasta muito tempo para controlar as atividades do(a) parceiro(a), em ações, como ligar para ver onde ele(a) está?

5. Você já deixou de fazer coisas de que gostava devido ao relacionamento?

6. Se o relacionamento traz problemas para sua vida pessoal ou familiar, mesmo assim você o mantém?



Ainda que o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, em seu texto revisado (DSM-IV-TR) não inclua a Dependência Amorosa na lista das patologias devido ao fato que os critérios diagnósticos ainda estão em estudo, quem lida com psicoterapia, provavelmente pode estar recebendo em seus consultórios demandas de pacientes que em que manifestem estes sintomas. E se os afetados desconhecem sua condição e a patologia vier a se tornar crônica, esta pode gerar níveis de estresse, que diminuem sensivelmente a qualidade de vida e culminam em mal-estar físico generalizado e até em outras doenças (cardiovasculares, dependências químicas, somente para citar algumas). Embora o tema só esteja sendo mais bem estudado recentemente, existem hipóteses, teorias, observações e pesquisas que merecem ser consideradas. É bastante provável que esse quadro possa estar associado a outros transtornos psiquiátricos, tais como quadros depressivos e ansiosos. E reconhecemos que as relações significativas, como relacionamentos amorosos, podem ser consideradas como fatores de risco ou de proteção (também chamados de fatores resilientes), dado que ora promovem o sentimento de segurança e a auto-estima e concorrem para o bem estar global do indivíduo, ora geram condições adversas de existência e implicam considerável sofrimento. Pensa-se também que casos de Dependência Amorosa possa ocorrer isoladamente em personalidade mais propensas e vulneráveis, ou ainda em pessoas com extrema baixa autoestima. Em casos mais expressivos a Dependência Amorosa vem acompanhada de sentimentos invasivos de rejeição, de abandono e de raiva.

Desmistificando alguns conceitos errôneos a respeito da Dependência Amorosa:

(1) Existem, e sempre existirão, pessoas que sofrem por não ter reciprocidade no amor. Contudo, em casos como este, não cabe uma abordagem psicopatológica. Trata-se de uma das muitas frustrações da vida humana normal;

(2) Pessoas com uma autoestima empobrecida podem estar constantemente insatisfeitas com o amor, normalmente por não se sentirem tão correspondidas como esperavam do parceiro, por sentirem a ameaça do abandono, ou ainda, motivadas por outros sentimentos de perda. Há de se ressaltar que nem sempre uma pessoa com uma autoestima rebaixada é um exemplo de pessoa afetada por Dependência Amorosa, mas provavelmente alguém diagnosticado com Dependência Amorosa geralmente sofrerá com uma autoestima rebaixada. Logo, investir na autoestima é essencial para ter uma qualidade de vida significativa;

(3) Nessa patologia dirigida pela paixão à obsessão em pensar seguidamente na pessoa amada, faz sofrer muito, principalmente diante de tudo aquilo que dificulte, impeça ou atrapalhe a vivência de seu amor.

(4) É errôneo denominar enquanto “Dependência Amorosa” as conseqüências negativas provocadas para o outro e principalmente para o próprio portador da pessoa que sofre emocionalmente devido ao quadro anteriormente descrito. Em uma de suas prováveis origens, o termo ‘amor’ deriva etimologicamente, onde “a” significa “não”; e “mors‘’ é sinônimo de morte. Portanto, o amor, nesta concepção etimológica, corresponderia a algo que transcenderia a morte. Logo, utilizamos amor para algo que cause uma ascese para o ser humano e não um prejuízo em qualquer instância.

(5) ao contrário do que se possa pensar, uma relação, no qual um dos parceiros seja um dependência amoroso é prejudicial para ambos, pois, o parceiro afetado diretamente pelo transtorno alimenta no companheiro a manutenção dos seus comportamentos negativos, não lhe permitindo igualmente prosseguir com outra forma de vida;

(6) A neurofisiologia de uma pessoa apaixonada e de uma pessoa enamorada é diferente, passando por circuitos neurais diferentes, recorre a neurotransmissores que não são iguais e que assim, resultam em conseqüências que não podem ser tomadas como iguais como são interpretadas por vários autores que estudam o amor patológico. Por exemplo, normalmente o cérebro de uma pessoa apaixonada contém grandes quantidades de feniletilamina, e esta substância pode responder, em grande parte, pelas sensações e modificações fisiológicas que experimentamos quando estamos apaixonados em uma contínua estimulação. Entretanto, o cérebro de uma pessoa enamorada não possui tamanha quantidade desta substância (somente para constar, esta é uma molécula natural semelhante à anfetamina e suspeita-se que sua produção no cérebro possa ser desencadeada por eventos tão simples nas situações de flerte como trocas de olhares e nos momentos de toque e carícias com outro ser humano). No início da paixão ocorre sempre uma agradável sensação de bem-estar. Mesmo que a pessoa tenha depressão, a paixão exerce um efeito estimulante capaz de proporcionar alívio da angústia e dos sintomas depressivos. Esse bem estar inicial decorre da liberação de adrenalina desencadeada pela sensação amorosa. Outra diferença importante, a paixão está intimamente mais relacionada ao sistema dopaminérgico e o amor a presença e ao predomínio da ocitocina.



Então, o perfil das pessoas acometidas por esta síndrome caracteriza-se:

(1) Quando crianças provavelmente tomaram conta do pai ou de outro familiar de forma excessiva;

(2) Quando adultas, mostram-se naturalmente mais disponíveis para dedicar a vida a cuidar dos outros, mais do que a si mesmas, até por questões culturais (que favorecem este papel passivo e submisso no caso de suas acometidas);

(3) Constante procura e atração por parceiros que sejam ausentes, negligentes, imaturos ou mesmo violentos (fisicamente e/ou verbalmente);

(4) De uma forma não consciente, há uma necessidade de perpetuar uma série de emoções negativas que estes parceiros lhes provocam, como forma de se manterem num "equilíbrio" enganador, que lhes traz sofrimento e angústia ao longo de toda uma vida;

(5) Tentativas de controlar eventos, situações e pessoas por meio da culpa, coação, ameaça, manipulação e conselhos, chantagens emocionais, assegurando-se assim que as coisas aconteçam da maneira que acredite ser a correta;

(6) Necessidade patológica de se sentir ‘querida’ para poder manter uma relação com os outros.

(7) Carente de aprovação externa dos próprios pensamentos, sentimentos e comportamentos acima de sua própria aprovação;

(8) Anulação de sua própria opinião, em vários contextos, com vistas a granjear a simpatia alheia;

(9) Acredita convictamente que a maioria das outras pessoas é incapaz de tomar contar de si mesma;

(10) Realiza “boas ações e favores”, magoando-se quando eles não são percebidos ou mesmo recompensados;

(11) Antecipa-se em adivinhar como as outras pessoas estão se sentindo e também a reconhecer as “necessidades e desejos” dos outros antes que eles peçam para que sejam reconhecidos, de tal forma, que a pessoa co-dependente fica ressentida quando outros não a deixam ajudá-los;

(12) Sente-se particularmente bem quando está ajudando os outros;

(13) Oferece livremente conselhos e sugestões para outros sem ser perguntado;

(14) Afasta-se dos próprios interesses para fazer o que os outros querem;

(15) Não consegue tolerar ver os outros sofrendo.

(16) Doa-se generosamente e presta favores indiscriminadamente para aqueles com quem me preocupa;

(17) Faz uso do sexo para ganhar aprovação e aceitação alheia;

(18) Tenta convencer os outros de como eles “verdadeiramente” pensam e devem “se sentir”;

(19) Percebe-se completamente desinteressado por mim mesmo e dedicado pelo bem-estar dos outros.



Feitas essas considerações a questão que se coloca imediatamente é: por que, por exemplo, uma pessoa opta por se aproximar de uma outra a um homem tão problemática afetada por um quadro como este? Por que é que depois de muitas experiências de humilhação, continua a gostar desta pessoa que continuamente a maltrata, ainda que alegue fazer isso sem querer?

Como colocado, esta opção, freqüentemente, não é uma atitude consciente e racional por si só. Muitas vezes, as pessoas vitimizadas por este transtorno, seja diretamente ou indiretamente, sabem que sofrem e continuarão a sofrer, mas sentem que precisam desta instabilidade para viver e atribuem-na ao amor que sentem pela outra pessoa e não à dependência que, entretanto criaram. Um envolvimento com um parceiro que não seja problemático torna-se para esses parceiros insípido, aborrecedor ou mesmo monótono, devido ao fato de não contemplar o componente ‘dramatismo’, que acreditam ser essencial ao bom funcionamento do mesmo. Contudo, amor não precisa necessariamente rimar com dor. Considera-se que esta tendência patológica está relacionada com padrões pouco adaptativos e familiares do passado, que consequenciaram em adultos com baixos repertórios para vivenciar experiências amorosas em sua plenitude e possivelmente quanto maior o sofrimento da criança no passado, maior a probabilidade de na idade adulta dos afetados, reproduzirem esses mesmos padrões com novos companheiros.

Em suma, para viver um relacionamento satisfatório para ambas as partes deveríamos nos lembrar de que o amor em uma relação precisam de dois parceiros com grande afinidade, com graus semelhantes de maturidade emocional e dispostos a ceder e a dar, de ambas as partes.Em outras palavras, o amor é não é uma questão de força e de controle emocional e sim de escolha e livre arbítrio de ambas as partes.



Referências adicionais para o entendimento desta dinâmica afetiva:



SOPHIA, E. C.; TAVARES, H.; BERTI, M. P.; Pereira, A. P.; COSTA, A. L.; OLIVEIRA, C. N.; GORENSTEIN, C.; ZILBERMAN, M. L.. Pathological love: impulsivity, personality, and romantic relationship. CNS Spectrums, v. 14, p. 268-274, 2009.

COSTA, A. L.; SOPHIA, E. C.; OLIVEIRA, C. N.; TAVARES, H.; ZILBERMAN, M. L.. Group therapy for pathological love. Revista Brasileira de Psiquiatria (São Paulo), v. 30, p. 292-293, 2008.

PHIA, E. C.; TAVARES, H.; ZILBERMAN, M. L.. Pathological love: is it a new psychiatric disorder?. Revista Brasileira de Psiquiatria (São Paulo), v. 29, p. 55-62, 2007.

Eglacy Cristina Sophia. Amor Patológico: Aspectos Clínicos e de Personalidade. 2008. Dissertação (Mestrado em Psiquiatria) - Faculdade de Medicina da USP, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: Monica Levit Zilberman.

3 comentários:

  1. É a mais pura verdade todos sabem disso, so que agem de maneira diferente, e ser humano gosta muito de complicar, acho que so pra ter do que reclamar......

    abraçossss é um prazer te-lo como amigo.....

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  2. Sr especialista... tudo o que descreveu é a mais pura verdade... com o tempo de relacionamento, pelos diversos transtornos/ preocupações, torna-se um verdadeiro amor patológico...por isso está havendo tantas separações...e que, não se havia antigamente pq as mulheres eram submissas... logo, não tendo sua autonomia, não "haveria" dificuldades no relaacionamento.

    Parabéns

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  3. Mto interessante seu texto. Qual seria o conceito de paixão e de amor? Onde termina o sentimento de Amor e começa a dependência amorosa?

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