Manter um
relacionamento não é tarefa fácil. No começo o coração dispara, comemos
e dormimos mal e praticamente deixamos de raciocinar. Segundo Renato Sabbatini, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas, esse processo provoca
no cérebro do apaixonado reações como se ele estivesse sob o efeito de drogas
pesadas como, se ele estivesse sob o efeito de drogas pesadas como,
por exemplo, cocaína. Especialistas afirmam também que o nosso organismo não
suportaria esses efeitos por mais de três anos. Mas então como tocar a relação
quando a paixão acaba?
Um startup de São Francisco, nos Estados Unidos,
desenvolveu um site social chamado Kanoodle ("dar uns amassos", em tradução livre).
O site visa ajudar os casais a se manterem unidos e felizes pelo maior tempo
possível. Ele também premia aqueles que apresentam as melhores ideias. E é claro que o Kanoodle dá uma mãozinha,
já que lá os pombinhos encontram práticas recomendadas para um bom
relacionamento. O site se autodescreve como um meio de "ajudar casais ocupados a
construir e manter relações incríveis".
O casal responde a algumas perguntas, que irão
compor um painel virtual com fatores importantes daquela relação. Em seguida, o
Kanoodle disponibiliza sugestões de passeios e viagens. Os prêmios são descontos para quem
desejar curtir as dicas de diversão.
Dr. Thiago de Almeida, psicólogo especializado nas
dificuldades do relacionamento amoroso e autor do livro "A Arte da paquera:
inspirações à realização afetiva" (Ed. Letras do Brasil), afirma que o grande
inimigo da relação a dois, ao contrário do que muita gente pensa, não é a rotina, mas sim a monotonia. "A rotina é um
processo que, significa caminho percorrido. Sem ela, a toda hora precisaríamos
aprender o que fazer, para onde ir e isso seria desgastante. Muitas vezes
confundimos rotina com monotonia, que significa falar com o mesmo tom", diz.
Muitas vezes o casal não consegue se livrar da chatice.
Outro fator importante para se manter a saúde da relação é saber cultivar a
individualidade de cada um dos parceiros. Saber o que o outro gosta não
significa que você concorde. Almeida explica como isso pode afetar a vida
amorosa: "Geralmente, quando um não gosta de sair à noite, ir bares etc. o outro
acaba aceitando deixar de fazer as coisas que gosta. Isso leva o casal a cair na
mesmice e na monotonia. O parceiro vai se autoanulando ou se revoltando e isso
cria uma grande distância entre eles. E muitas vezes esse ressentimento se
reflete na cama".
Quem nunca sentiu ciúme? Muitos dizem que ele é
o tempero do amor. "O ciúme é uma questão de dosagem, a pessoa pode
usar para reaquecer o desejo, por exemplo. A ausência dele pode nos levar a
pensar que o parceiro não está tão envolvido na relação. Uma boa saída é tentar
uma triangulação, fazer com que o outro venha competir pelo seu tempo", sugere
Thiago de Almeida.
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