sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Internet atrapalha? O amor em tempos de redes sociais

Ferramentas oferecidas pela internet como o Facebook, Orkut e Twitter foram criadas para aproximar e proporcionar interação entre conhecidos ou desconhecidos. Mas o que tem acontecido ultimamente é um efeito inverso. Em vez de unir, as redes sociais têm desestruturado relacionamentos, principalmente os amorosos.

De acordo com o psicólogo,  especialista no tratamento de dificuldades amorosas, Thiago Almeida, as relações são consolidadas pelas pessoas e não pela tecnologia. Por isso, cada um deve ser responsável pelas suas atitudes diante da rede. “Uma pessoa ciumenta será ciumenta também na internet. Alguém inseguro ou insatisfeito também será assim online. Pensando nisso, cada um deve saber como agir, o que deve ser feito e com quem se relaciona”, explica.

Para o pesquisador de cybercultura da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), Lúcio Teles, as redes favorecem tanto a união quanto a separação dos casais se os pares não souberem como encarar as interferências externas. “As discussões vão depender muito de como o casal recebe as intromissões alheias no seu relacionamento. Se eles veem comentários e novas amizades como invasores da privacidade e motivo de ciúmes e brigas, isso vai gerar transtorno. Mas se o casal levar como um momento engraçado, isso pode ser construtivo”.

Segundo Teles, pessoas insatisfeitas com a sua relação amorosa se sentem mais seguras dentro destas redes sociais, devido à privacidade e à liberdade que a internet proporciona. “Se comunicar via chats ou e-mail é um fator que facilita os encontros virtuais, sem que necessariamente este seja o propósito do acesso à internet. Interesses em comum levam pessoas a grupos no Facebook e Twitter, por exemplo. Dessa forma, elas se cadastram nos mesmos eventos e, quem sabe, podem iniciar uma amizade online”, diz.

De acordo com o pesquisador, é comum que o desgaste de um relacionamento amoroso ajude no desenvolvimento destas novas relações. “Se a pessoa já se sente predisposta a entrar nestes sites, sabendo que lá  existe o "risco" de novas relações, talvez ela esteja insatisfeita com a atual situação do casal. Ou seja, ainda que este novo envolvimento leve a uma possível separação, é provável que esse seja o resultado de um processo já existente e a internet tenha apenas acelerado seu fim, não necessariamente sendo o motivo inicial”, conta.

Os especialistas afirmam que o mais importante para um bom convívio na internet é que o casal se conheça e saiba até onde vão os limites do parceiro. “Tudo vai depender de como os dois vivenciam esta superexposição de fotos, comentários e novas amizades. O casal deve conversar e entrar em acordos para que nenhum agrida o limite do outro”, conclui Teles.

Sete dicas para o sexo a três não acabar em confusão


Sete dicas para o sexo a três não acabar em confusão

Fantasia pode ser colocada em prática e ser prazerosa para todos os envolvidos. Alguns cuidados evitam ciúmes e paixonites

Alexandre Adoni , especial para o iG São Paulo 
Monica Lewinsky está procurando uma editora para publicar suas memórias sexuais. A ex-estagiária da Casa Branca adiantou ao tabloide “National Enquirer” que o ex-amante, Bill Clinton, à época presidente dos Estados Unidos, é fanático por sexo a três. O fetiche é muito comum na fantasia masculina. Na outra ponta, mas com menor frequência, transar com dois homens ao mesmo tempo é tema que esquenta a imaginação erótica das mulheres. A prática, no entanto, pede um acordo prévio entre o casal. No geral, as confusões partem dos mesmos motivos, e o ciúme é o principal deles. Leia abaixo sete dicas para aproveitar o ménage sem se meter em roubada:
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Sexo a três: escolher bem o local e valorizar a parceira diminuem risco do arrependimento
1. Tenha 100% de certeza 
É importante estar preparada psicologicamente para encarar a terceira pessoa na cama. “Há 50% de chances de dar errado”, avisa Vanessa de Oliveira, ex-garota de programa e autora de livros sensuais, sobre os casos em que o ‘sim’ é dito em decorrência de pressão. E ela completa: “Se chegar no quarto e desistir, então vai ser pior, o cara vai ficar bem bravo”.
2. Escolha a outra
Ainda segundo Vanessa, para evitar confusões no ménage, a parceira é quem deve escolher a mulher – no caso dele querer outra na cama. “Ela tem que escolher uma pessoa que não incomode seu ego”, sugere. E isso tem a ver principalmente com comparações.
3. Não escolha amigos (as) 
O sexo pode não ser bom, já pensou nisso? E ter que encarar o outro é sempre constrangedor nessas situações. Além disso, inserir alguém próximo na transa pode resultar em paixão. Por outro lado é preciso rolar química, assim a missão de encontrar o terceiro elemento não costuma ser fácil.
4. Esclareça tudo antes 
Para Thiago de Almeida, psicólogo especialista em relacionamentos, tudo deve ser conversado de antemão. “É preciso esclarecer por que vocês estão querendo isso. Pode ser uma fantasia, pode ser que o relacionamento esteja caindo na monotonia”, aconselha. O diálogo prévio evita cenas de ciúmes e escapes ineficientes para relacionamentos fracassados.
5. O lugar ideal 
Prefira um local neutro – pode ser hotel ou motel – e jamais a residência do casal. “Se a experiência não for boa, você vai olhar toda hora para a cama e pensar que tudo aconteceu bem ali”, ensina Vanessa, que ainda alerta: “Na casa do terceiro elemento também não é legal. Pode ter câmeras, por exemplo”.
6. Revezamento é tudo 
No sexo a três existe o fantasma de um ficar sobrando. Para que todos tenham prazer, o revezamento de carícias é essencial. “Não pode monopolizar nem abandonar um dos parceiros. Tem que dar uma provocada aqui, outra ali”, sugere Thiago.
7. Valorizando a parceira 
Essa dica é para eles. Durante todo o decorrer da transa é desejável que o homem elogie a parceira fixa para a outra. “Ele tem que priorizar a esposa ou namorada para que ela não fique cismada depois”, diz Vanessa. É desejável que o clímax, inclusive, seja com a parceira.