quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Aproveite o sábado em casa com uma boa companhia

Sofá, luz mais suave, bons filmes, quitutes deliciosos e, para fechar com chave de ouro, todo este cenário aliado a uma boa companhia. Essa pode ser uma ótima opção para o seu sábado à noite, não acha? Em vez de sair para uma balada, ou enfrentar esperas em restaurantes e espetáculos, um programinha doméstico pode estreitar os laços afetivos entre você e seu amor.

Segundo o psicólogo especialista em relacionamentos amorosos Thiago Almeida, de São Paulo, momentos mais caseiros são muito importantes para reforçar a intimidade do casal. “É no fortalecimento da intimidade que o casal consolida os laços afetivos e íntimos. E é daí que podemos realmente ratificar a nossa escolha em relação ao parceiro que escolhemos para trilhar o nosso caminho”, explica.

Para que a noite seja perfeita, uma bela arrumação na casa pode fazer a diferença. A arquiteta Luiza Altman, de São Paulo, dá algumas dicas de como deixar a sua sala com um clima de romance.

Sofá – Uma boa opção pode ser tirar o sofá do espaço e dispor umas almofadas no chão junto de uma manta bacana. Mas, como grande parte das casas e apartamentos não tem espaço livre para isso, a arquiteta dá dicas de como utilizar este móvel a favor da sua decoração. “Coloque uma manta bonita de cores mais quentes no sofá, uma cor que puxe para o romântico. E finalize com algumas almofadas que combinem.”

Luz – Este pode ser um dos elementos-chave na criação de um clima romântico. A arquiteta indica o uso de luzes indiretas, como luminárias ou abajures, e velas. “Para esse tipo de encontro, o legal é você usar luz de velas, abajures, ou a luz de outros pontos da casa – a iluminação de um corredor, por exemplo.”

De acordo com Luiza, as velas devem ser usadas de maneira sensata. O exagero pode estragar a decoração. “O ideal é você colocá-las em alguns pontos, como em mesinhas de centro ou de canto.” E, lembre-se: a luz pode ser mais suave, mas cuidado para não deixar o ambiente muito escuro.

Mesas – Elas são muito importantes nesse tipo de evento caseiro. Independentemente se você servirá um jantar ou apenas petiscos, a mesa precisará de uma bela toalha (dê preferência a modelos neutros), louças bonitas e bem cuidadas (lembre-se de colocar tudo de um mesmo jogo), algumas velas dispostas entre os pratos e, para finalizar, pétalas de rosas espalhadas pela superfície do móvel.

Ambiente – Para deixar o clima mais gostoso, a arquiteta propõe o uso de incensos e aromatizantes. Entretanto, tenha o cuidado de se conferir se seu namorado gosta desse tipo de artifício. Outra idéia bacana é usar uma boa música de fundo. E, para deixar o clima ainda mais romântico, colocar alguns vasos com flores é uma boa pedida, segundo Luiza.

Para fechar a noite, que tal preparar uma sessão de cinema com os filmes preferidos do seu namorado, acompanhada de uma deliciosa pipoca estourada em casa?

Pode ter certeza: seu namorado vai adorar a surpresa. Deixe as filas e a correria da cidade do lado de fora e curta ao máximo esse momento a dois. Afinal, é muito bom dividir um tempo assim com a pessoa que amamos.

Falta de diálogo entre os parceiros dificulta o orgasmo feminino

Mesmo com toda intimidade, muitas mulheres se complicam na hora de falar para seus parceiros que não conseguem chegar ao orgasmo. Por acharem que o rapaz vai ficar grilado, elas preferem omitir ou até fingir para evitar confusões. Só que esse tipo de atitude vira uma bola de neve: o cara acha que está arrasando e a mulher vive sexualmente insatisfeita.
As diferentes percepções sobre a satisfação sexual dos casais foram abordadas na Pesquisa Nacional de Saúde Sexual e Comportamental, realizada pelo Instituto Kinsey da Universidade de Indiana. Segundo os dados, 80% dos homens entrevistados garantiram que suas parceiras haviam atingido o orgasmo na última relação. Porém, não foi o que as parceiras disseram. Apenas 64% delas contaram que realmente chegaram lá.
Complementando a pesquisa, o site Cosmopolitan.com conversou com um grupo de leitoras e concluiu que 80% das mulheres acreditam que seus parceiros não sabem quando elas estão fingindo e 90% disseram que não pensam em contar a verdade para eles.
Helisa, de 47 anos, é casada há 28 anos com Rogério, de 54, e revelou que nunca teve um orgasmo com ele. “Eu achava que estava tudo bem, até que ouvi minhas amigas falarem o que sentiam na cama, o que os parceiros faziam com elas e fui percebendo que nunca havia sentido essas coisas”, disse.
Após se informar sobre o assunto conseguiu atingir ao orgasmo sozinha, por meio da masturbação. Depois disso, Helisa, que é mãe de três filhos, decidiu procurar por terapia. Foi com a ajuda das sessões que ela teve coragem de confessar ao marido que não alcançava o ápice do prazer com ele. “Levei-o comigo na terapia, mas tive vergonha de falar na hora. Quando chegamos em casa resolvi contar. Isso aconteceu depois de 20 anos de casamento”, conta.
Rogério ficou bravo e chateado e, num primeiro momento, disse que havia algum problema com ela. Até que ele resolveu procurar especialistas e fazer exames, cujos resultados foram normais. Helisa também fez exames, que não acusaram nenhuma anormalidade. “É ruim saber que ele goza e eu não. Às vezes, assim que ele termina o ato, eu me estimulo para chegar ao orgasmo ou então nem faço sexo, alego que estou com dor de cabeça”, conta. “Fico chateada por não ter orgasmo com meu marido, mas pelo menos tirei um peso da consciência por ter falado o que se passava comigo.”
De acordo com o psicólogo Thiago de Almeida, especialista no tratamento das dificuldades nos relacionamentos amorosos e autor do livro “A Arte da Paquera: inspirações à realização afetiva” (Ed. Letras do Brasil), a diferença está na forma como cada membro da relação enxerga o sexo. “Para a mulher, o sexo começa no primeiro bom dia, no cortejo. O homem não. E quando chega o dia, ele volta para casa e quer se satisfazer e não satisfazer a parceira”, comenta.
O psicólogo chegou a fazer uma sondagem informal com seus pacientes e descobriu que os homens levam de três a cinco minutos para chegar ao orgasmo, enquanto as mulheres demoram de cinco a sete minutos. Conclusão: o que separa um casal na cama é o tempo médio de dois minutos. “Agora imagine multiplicar esses dois minutos pelo número de vezes que o casal se procura durante um relacionamento?”, pensa Dr. Thiago.
O especialista também recorre à ciência para explicar o quanto esta diferença de tempo afeta a vida a dois: “Depois que o homem ejacula, se afasta da mulher para repor as energias. É um processo biológico, compreensível. É como se ele resetasse a motivação”, explica. E como a mulher demora mais para atingir o orgasmo, o homem se satisfaz e ela não.
Para mudar a situação, o homem poderia segurar um pouco mais a ejaculação, entrar no ritmo da parceira, de forma que os dois alcançassem o ápice do prazer. “Mas para isso, a mulher precisa falar, direcionar o homem, pedir para ele estimular outras partes que não sejam somente as genitais. Ela pode perfeitamente se sentir mais excitada quando é tocada na região das mamas, no pescoço ou por meio de uma brincadeira erotizada. Mas para isso ela precisa de manifestar”, ressalta Dr. Thiago.

7 mitos e verdades sobre relacionamentos

Pesquisas revelam a realidade por trás de sete grandes lendas dos relacionamentos. Acredite se quiser: até a máxima “os opostos se atraem” foi por água abaixo!

Publicado em 29/06/2010 Conteúdo do site VIVA!MAIS

Afinidades fazem bem ao relacionamento

1. Os opostos se atraem mesmo?
Na maioria dos casos, não. “Os semelhantes é que se aproximam, pois os pontos em comum harmonizam a relação”, diz o psicólogo Thiago de Almeida. Há, inclusive, um nome para isso: o princípio da homogamia. Segundo o psicólogo Ailton Amélio da Silva, autor do livro O Mapa do Amor (Ed. Gente, R$ 42,90), esse conceito foi comprovado por vários estudos. Um deles analisou desde casados a parceiros que se conheciam havia um mês. Resultado: a maioria tinha idade, raça, nível educacional e religião semelhantes. Ou seja: a atração entre esses casais ocorreu devido às afinidades! “As pessoas parecidas trazem lembranças positivas”, diz o autor.
O outro lado
No entanto, ser igual pode ser problemático: “Não é saudável quando a pessoa não traz nada de novo à vida do parceiro”, diz Thiago. Portanto, o ideal é dosar: encontrar pontos em comum sem deixar as surpresas de lado. “Ter os mesmos gostos facilita a convivência, mas o que a sustenta é o vínculo afetivo”, afirma a psicóloga Mariana Chalfon.

2. O homem pensa mais em sexo do que a mulher?
Siiiim! “Isso porque o homem vive mais a sexualidade, ou seja, fantasia mais do que a mulher”, explica Celso Marzano, urologista e autor de O Prazer Secreto (Ed. Eden, R$ 40). Uma pesquisa feita pela empresa Onepoll, que entrevistou 3 mil ingleses, comprovou o fato: os rapazes pensam em sexo 13 vezes por dia. Já as mulheres, apenas cinco! Além disso, quase um terço dos moços disse que, logo ao acordar, já lembram “daquilo”. “Nessa hora, a produção de testosterona, hormônio responsável pelo desejo sexual, é maior”, diz Celso.
Sem machismo
Mas não vale a pena levar isso ao pé da letra. Carla Cecarello, sexóloga e consultora da empresa de produtos eróticos Rede Mel*, diz: “Senão, parece que eles podem tudo e nós, nada”=”. Afinal, as mulheres também precisam de sexo! “A diferença é que necessitamos de mais para nos motivar. Já o homem se estimula a fazer sexo sem amor – e é isso que passa a impressão que ele pensa mais sobre o assunto!”

3. Morar junto antes de casar diminui a chance de separação?
Nada disso. Em janeiro, o Journal of Family Psychology divulgou um estudo que derruba essa ideia. Foram entrevistados mil casais – juntos há, no máximo, dez anos -, para avaliar o potencial de divórcio. Vale dizer que 40% deles não viveram juntos antes do casamento, 43%, sim e 16%, apenas após noivarem. Conclusão: 19% dos casais que moraram juntos antes do casório pensaram em se separar – contra 12% dos que se uniram após o compromisso e 10% dos que esperaram pela celebração. Os pesquisadores acreditam que a taxa de separação é maior entre quem morou junto devido ao fato de esses casais possivelmente terem optado por oficializar a união por mero comodismo.
Vale tentar
Apesar disso, a psicóloga Sandra Samaritano recomenda que o casal divida, sim, uma casa antes de assinar os papéis: “Ao morar junto, pode-se descobrir o que é, de fato, o casamento. E o melhor: sem rotular a relação”.

4. Eles se declaram antes delas?
Por incrível que pareça, uma pesquisa contraria a ideia de que os moços não demonstram sentimentos. Feito pelo jornal inglês Telegraph, o levantamento mostrou que o homem leva sete meses para dizer à parceira que a ama – já a mulher precisa de um mês a mais para se declarar. “Isso tem relação com mecanismos da consciência e do hormônio testosterona”, diz o psicólogo Thiago de Almeida. “Esse hormônio, que regula a paixão e o comportamento sexual, está muito mais evidenciado no homem do que na mulher.” Ou seja, dominado pela ação dessa substância, ele fala o que está sentindo, sem diferenciar bem o que é desejo sexual ou sentimento.
Vá com calma
Por agir no impulso, o moço pode esfriar a atitude depois. “Ele não chega a falar que ama a parceira apenas pelo sexo. Mas é possível que, depois da conquista, o homem não se comporte da mesma maneira que antes”, afirma o especialista.

Os casados transam mais do que os solteiros, sabia?
5. Solteiros transam mais do que casados?
É natural pensar que sim – afinal, quem não tem compromisso pode se relacionar com quem quiser, certo? “A impressão faz sentido, mas a realidade é outra. Há solteiros que não querem se relacionar com qualquer pessoa, por exemplo. E muitos casados fazem sexo três ou quatro vezes por semana”, afirma a sexóloga Carla Cecarello. Para comprovar essa tese, as autoras americanas Linda Waite e Maggie Gallagher reuniram estudos que apontam os benefícios do relacionamento fixo no livro The Case of Marriage (O Caso do Casamento). Segundo elas, mais de 40% das mulheres casadas disseram estar satisfeitas com a vida sexual, contra 30% das solteiras.
E no Brasil?
Em 2009, o Instituto Datafolha fez um levantamento com 1.888 pessoas para descobrir os hábitos sexuais dos brasileiros. Os casados deram um banho nos solteiros: 24% deles têm relações diárias (só 12% dos solteiros podem dizer o mesmo) e 59% transam ao menos uma vez por semana (contra 42% dos “sozinhos”).

6. A aparência em primeiro lugar?
De fato, são nossos atributos físicos que realmente atraem os homens num primeiro momento. Pesquisa da revista feminina americana Cosmopolitan em parceria com a publicação online masculina AskMen.com revelou, inclusive, em que os homens reparam quando veem uma mulher pela primeira vez: » 62% dos entrevistados respondeu sem titubear: o corpo! » 27% disseram ser fisgados por um olhar sedutor. Outros dados curiosos: a ala masculina é atraída por curvas e contornos e costuma evitar contato visual com a mulher em quem está interessada .
O corpo ideal
Um outro estudo – organizado pelos americanos Eli Finkel e Roy Baumeister – foi além e descobriu até o biotipo predileto da maioria dos homens. Eles tendem a se sentir mais atraídos por moças que tenham a cintura fina e o quadril mais largo. Motivo de tal preferência: tais medidas passam aos rapazes a mensagem inconsciente de que a moça em questão possui mais facilidade para gerar filhos .

7. Homem não recusa sexo nunca?
Quem disse que o homem deve estar sempre disposto para transar? Uma pesquisa do Instituto Datafolha mostrou o contrário: 36% dos entrevistados afirmaram que já deram ao menos uma desculpa para não fazer sexo. “O mito, aqui, consiste na ideia de que a sexualidade masculina deve estar sempre aflorada, de prontidão”, explica o sexólogo Celso.
Resolva o problema
Quando essa recusa acontece com frequência, vale chamar o parceiro para conversar e entender quais os motivos – podem ser, por exemplo, estresse no trabalho ou com a família. “É errado pensar que o homem sempre vai dizer ‘sim’ para a relação íntima. A sexualidade (tanto feminina como masculina) depende dos cinco sentidos”, diz o sexólogo Celso Marzano. E quando o casal não namora mais, deixa de criar situações interessantes, há baixa de frequência sexual. “Costuma acontecer, mas é preciso estar atenta e reverter a situação”, alerta o especialista.