segunda-feira, 30 de março de 2015

MENTIRAS E OMISSÕES NO RELACIONAMENTO

MENTIRAS E OMISSÕES NO RELACIONAMENTO

Mentiras e omissões minimizam crises de relacionam
O ser humano mente desde criança, seja para manter sua autoestima ou para que os outros tenham uma boa imagem dele. Mas será que esta atitude combina com relacionamentos amorosos? Para muitos casais, a verdade é requisito básico para manter a união. Entretanto, psiquiatras e terapeutas alegam que levar essa tal verdade ao pé da letra pode magoar o parceiro e dar início a crises que nem sempre são fáceis de serem contornadas.
Na opinião do Dr. Thiago de Almeida, psicólogo especialista no tratamento das dificuldades nos relacionamentos amorosos, nenhum casal está imune à mentira. "Mentimos para que o nosso parceiro não sofra. Não estamos preparados para conflitos e discussões e nem para ouvir 100% da verdade. É melhor dizer para a atual parceira que você não tem mais contato com a ex, por exemplo, para não comprometer a relação", comenta. "O ser humano prefere ouvir uma mentira a uma verdade que lhe possa ser desagradável."
O especialista ressalta ainda que o ser humano precisa da aceitação do outro para se sentir melhor, uma vez que é carente de amor e elogio. "A maquiagem, o perfume, o salto alto, por exemplo, são artifícios para modificar a imagem que temos de nós mesmos", diz. "O mesmo acontece quando o assunto é o número de parceiras. Os homens, para se gabar, contabilizam mais mulheres do que realmente tiveram. Se eles conheceram duas, dizem 10. Já as mulheres são o contrário. Para não serem consideradas promíscuas, em vez de 10 contabilizam dois."
Mas como diz o ditado, a mentira pode sim ter perna curta. "Ela tem benefícios e malefícios. Confessar que a parceira está gorda pode ser positivo até determinado ponto. E quando ela para de funcionar traz muitas desvantagens. Uma mulher pode para de se relacionar com um rapaz se descobrir que ele a traiu", acredita Dr. Thiago.
Foi o que aconteceu com a enfermeira Ana Cecília, de 34 anos. Ela tentou lidar com as mentiras do namorado, mas como a confiança no rapaz chegou ao fim, o relacionamento ficou bastante comprometido. "Ele flertava com as ex-namoradas e, mesmo com as evidências, negava", conta.
Ana disse que brigou, chorou e pressionou o companheiro a dizer a verdade. E mesmo sem a confissão, decidiu manter o relacionamento, que já durava oito meses. "Só que a minha desconfiança não cessou e levou ao término do relacionamento em um ano e dois meses. Tentamos voltar, ele quis se justificar, mas não teve jeito", afirma.
Cada cabeça, uma sentença
Dentro de um relacionamento, verdade é sinônimo de fidelidade. Porém, segundo Dr. Thiago, é mais comum disfarçarmos nossas próprias imperfeições e cobrar uma boa conduta do outro. Afinal de contas, a mentira é boa para enganar a nós mesmos. "Quando dizemos que não traímos, quando na verdade traímos, estamos tentado diminuir nossa culpa, dizer que a gente comete apenas deslizes e que os erros dos outros são mais sérios."
Não existe um manual sobre como assimilar ou dizer uma mentira, mas o especialista acredita que o tempo de relacionamento pode interferir no jeito como o casal lida com ela. "O tempo ajuda sim a desenvolver a leitura do comportamento alheio. Em um determinado momento, um percebe que o outro está mentindo, mas não liga. Cada casal precisa definir seu jeito de lidar com isso", acredita Dr. Thiago.
Já no começo do namoro acontece o que o Dr. Thiago de Almeida define como a "fórmula do príncipe encantado". "Temos a tendência de melhorar a imagem do outro, enquanto o parceiro mostra o seu melhor. Com o aumento da familiaridade, passa-se a ter uma visão mais realista do outro e a mentira afeta cada vez menos a relação", explica. "Um exemplo típico é quando a mulher alega que está com dor de cabeça para não fazer sexo. É uma mentira politicamente correta, pois é mais fácil falar isso do que dizer que está com sono, deixando o parceiro chateado. Ele acaba aceitando a desculpa para não criar uma situação ruim", afirma.
Porém, quando se desmente ou se descobre a mentira do outro, dá-se início a um conflito, cujas proporções variam de casal para casal. "Nessa hora um bom diálogo pode levar o casal a uma conciliação", aconselha Dr. Thiago.
Por Juliana Falcão (MBPress)

quinta-feira, 19 de março de 2015

Dicas que você precisa saber para melhor relacionamentos usando decoração

Existem várias formas de melhorar seus relacionamentos amorosos, desde mudando nossos conceitos pessoais até a interação entre casal. Mas você sabia que pode usar a decoração da sua casa para isso também? A técnica chinesa Feng Shui é milenar e tem se tornado muito popular no Brasil especialmente pelos seus resultados. Esse conjunto de estudos e aplicações mostra que a posição e o tipo de objeto na sua casa pode interferir em diversos aspectos da sua vida, incluindo a amorosa.
Se você quer tornar seus relacionamentos ainda melhores, deve dar uma chance ao Feng Shui. Reunimos algumas das melhores dicas para você aplicar na sua casa.

Seu Quarto é Exclusivo
Seu quarto deve ser um espaço para relaxamento e romance. A energia  nesse ambiente deve ser calma. Para o Feng Shui, trabalhar no quarto é um crime capital – e quem trabalha no quarto sabe o porquê. Além disso, usar dispositivos eletrônicos pode aumentar a dificuldade para dormir e relaxar – existe pesquisas científicas confirmando isso.     

Ambientes positivos
Já reparou que igrejas são historicamente construídas segundo um padrão que geralmente coloca o sacerdote e os símbolos da religião em evidência? Isso não é à toa. Ambientes são pensados para inspirar determinadas sensações, como a fé e a devoção no caso das igrejas, ou o conforto como uma sala de estar.
Ao escolher meus móveis para sala, eu sempre levo em consideração o efeito que eles vão fazer no ambiente – mas não só o estético. No feng Shui, os pares são muito importantes se você quer passar a vida com alguém especial.

Onde está o Cruzeiro do Sul?
O céu sempre foi importante para humanidade. Desde a época de colher até a direção das grandes navegações. Para o Feng Shui não é diferente. Já ouviu falar que as pirâmides do Egito estão alinhadas com a constelação de Órion? Sua casa também sofre influência dos astro. Muita gente usa a astrologia para entender conceitos de compatibilidade de signos mas existem muitos outros fatores. Basicamente, o importante é dispor sua casa de forma que a luz natural beneficie os principais cômodos. Pesquisas científicas recentes comprovam a importância da luz natural para corpo.

As melhores cores
De acordo com o Feng Shui, Rosa, Vermelho e Branco são as melhores cores para atrair amor. Uma parede inteira com uma dessas cores pode ajudar a criar um ambiente que inspire sentimentos amorosos – especialmente no quarto.

Posição da Cama
As regras do Feg Shui para posição dos móveis no quarto são específicas e é bom segui-las. Posicione sua cama na diagonal da porta para manter a privacidade e ver quem está entrando no quarto. Evite posicionar a cama diretamente na diagonal da porta – o feng shui tem muitas ressalvas quanto à essa posição.

Texto de autoria de Bia Gonzalez, arquiteta, carioca, apaixonada por internet e blogueira do www.Decorafino.com.br 



segunda-feira, 16 de março de 2015

O relacionamento do casal durante a gravidez

Gravidez não é doença, muito pelo contrário, é um estado de graça e plenitude vivido pela mulher. No entanto, a coisa pode ser bem menos romântica na prática, sendo esse um período conturbado, repleto de medos e incertezas. É mais comum do que pensamos, grávidas passarem por algum tipo de problema afetivo nessa fase, podendo até desencadear em uma depressão pós-parto ou até resultar na separação do casal.
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução
Como muitas mulheres não se sentem confortáveis a falar sobre esse tipo de assunto, nem mesmo com a melhor amiga, resolvemos quebrar o tabu, trazendo para vocês uma entrevistaexclusiva com Thiago de Almeida, psicólogo especialista no tratamento das dificuldades do relacionamento amoroso e autor dos livros “A arte da paquera: inspirações à realização afetiva” e “Amor, ciúme e infidelidade – como essas questões afetam sua vida”, dentre outros.
Alguns homens consideram o sexo durante a gravidez extremamente excitante, enquanto outros nem querem ouvir falar do assunto. Ambos os casos são perfeitamente normais e dependem de uma série de fatores, mas uma coisa é certa: a vida sexual muda na gestação. Um influenciador dessa alteração é o fato de algumas gestantes ficarem impedidas de terem relações sexuais em função de uma gravidez de alto risco.
Essa proibição, que pode levar meses ou até mesmo durar toda a gestação, causa na mulher muita insegurança. Para Thiago, “os casais devem priorizar o diálogo em qualquer situação, em qualquer momento de uma relação. Se existe uma situação de risco para a mulher que está grávida e para o bebê, o casal deve entender que nesse momento a prioridade é a saúde da mãe e da criança. É uma situação passageira e que pode ser evitada para prevenir problemas futuros. Deve haver companheirismo e diálogo para se chegar a uma solução, sem prejuízo para os parceiros e sem que a mulher sinta-se insegura”. E dá a dica: “Existem muitas maneiras de se relacionar sexualmente sem que haja penetração”.
O nascimento do bebê pode não significar a volta da rotina sexual do casal. Isso porque algumas mulheres, ainda desacostumadas com o corpo modificado pela gravidez, se sentem com a autoestima muito baixa, ficam incomodadas com o aleitamento materno e acabam evitando seus parceiros. Thiago garante que isso é extremamente comum após o parto, já que há o aumento de peso, inchaço, muitas vezes falta tempo para a vaidade, visto que as atenções estão todas voltadas para o recém-nascido.
De acordo com o psicólogo, nesse caso, mais uma vez o diálogo deve entrar em cena.Conversar é fundamental nesses momentos. É preciso que os parceiros discutam sobre esse assunto e se respeitem. O parceiro tem que levar compreensão e segurança à parceira, para que ela passe de forma tranquila por esta fase e perceba que não é por estar fora de forma que o amor e o desejo acabarão, ao contrário, estará mais fortalecido por terem um filho na vida deles”explica.
Essa fase de compreensão e solidariedade é muito importante para que os problemas não evoluam para a dissolução do relacionamento. Thiago conta que “infelizmente, muitos homens não conseguem superar a fase pós-parto da parceira. Esse período requer muito tato e desprendimento do homem. O bebê chega e requer atenção quase 24 horas da nova mamãe. Se o parceiro não estiver atento a isso ou não compreender está fase, acabará por sentir-se preterido e pode achar que a mulher não o ama mais, não o quer mais. Muitos homens sentem-se enciumados pela atenção que a mãe e as pessoas em geral dão ao bebê, partindo para a briga e até separação. As mulheres também devem perceber esse momento e não deixar o parceiro completamente de lado. Quando o homem é muito ciumento e a mulher nota isso, deve buscar lhe dar mais atenção, a fim de que o relacionamento não esfrie ou acabe”.
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução
Segundo o site babycenter, acredita-se que cerca de 10% das mulheres sofra de depressão pós-parto, embora uma recente pesquisa da Royal College of Midwives, do Reino Unido, tenha indicado que o número possa ser bem maior. Ainda segundo a publicação, depressão pós-parto não é a mesma coisa que uma espécie de melancolia, também conhecida como “baby blues”, ou “blues puerperal”, que geralmente tem início poucos dias depois do parto e provoca tristeza, preocupação, nervosismo e vontade de chorar.
O médico Drauzio Varella explica que a tristeza pós-parto (ou baby blues) é quase fisiológica. De 50% a 80% das mulheres apresentam certa tristeza, certa disforia e irritabilidade que têm início em geral no terceiro dia depois do parto, dura de uma semana a quinze dias no máximo e desaparece espontaneamente. Já a depressão pós-parto começa algumas semanas depois do nascimento da criança e deixa a mulher incapacitada, com dificuldade de realizar as tarefas do dia a dia.
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Foto: Reprodução
Para Thiago, “a intensa mudança dos hormônios femininos durante a gestação, o parto e a amamentação colaboram para a depressão. Além disso, a insegurança em relação ao neném, o medo não saber cuidar adequadamente desse novo ser, a baixa autoestima com o corpo, etc… fazem com que a depressão pós parto apareça para muitas mulheres”.  
Para ele, a forma como o parceiro responde a essas inseguranças da mulher, pode influenciar positivamente ou negativamente o quadro: “Se o parceiro não ajudá-la a superar todas essas crises, se não souber segurar a fase com cabeça fria, com paciência, se for um parceiro ausente ou impaciente, com certeza, a depressão pós-parto só prejudicará a mulher, o bebê e o próprio parceiro e a relação poderá sucumbir”, alerta.
Nós queremos saber se você já passou por alguns dos casos citados acima e como foi para você esse momento. Compartilhe conosco sua experiência!

terça-feira, 3 de março de 2015

Workshop "Amor, ciúme, timidez e infidelidade: Como essas questões afetam a nossa vida?"

Para maiores informações clique aqui
Evento para comunidade conduzido pelo Psicólogo Thiago de Almeida, especialista no tratamento das dificuldades do relacionamento amoroso, professor universitário, escritor, consultor e palestrante

Investimento (até o dia 10/04/2015):
Inscrições de Casais - R$ 150,00
Inscrições Individual - R$ 100,00

Ocorrerá no dia 25 de abril (sábado) das 15:00 às 18:00 h

Inscrições: interanalise@hotmail.com
Contato: (11) 2817-1343


O Workshop sobre relacionamentos amorosos no dia 25/04/2015 abordará como a atração física e/ou amorosa não são os únicos responsáveis na hora de se ter sucesso na área amorosa. Muitos fatores estão envolvidos e dessa forma é necessário termos conhecimento sobre o que fazer, como agir, em quem investir para não continuarmos frustrados acreditando que o amor é para alguns privilegiados. Será mesmo?
A temática dos relacionamentos amorosos é uma das áreas mais importantes da vida das pessoas. Infelizmente, tal importância é mais bem percebida quando as coisas não vão bem. Quando isso acontece tanto o nosso humor, quanto a nossa capacidade de concentração, a nossa energia, o nosso trabalho e a nossa saúde, dentre outras dimensões das nossas vidas, podem ser profundamente afetados. Carências, encontros, desencontros e reencontros afetivos são temas comuns, quando se trata de amor e mobiliza os seres humanos entre si, na tentativa de serem felizes e se realizarem.
Alguns erros que são cometidos no início de um relacionamento amoroso, como a escolha de um parceiro errado, podem nos custar um alto preço durante todo o tempo que o relacionamento durar. Tais prejuízos podem se estender para as famílias dos envolvidos, bem como para os filhos que esse casal possa vir a ter...
Portanto, nesse WORKSHOP, o PSICÓLOGO THIAGO DE ALMEIDA, estudioso da temática dos relacionamentos amorosos, buscará dar suporte a esses e outras lacunas existentes, no qual pretende-se discutir muitas de suas dúvidas em 5 tópicos, agrupando muitos dos interesses que chegam aos consultórios, escolas, famílias, etc.
Quem não tem ou quem não teve um relacionamento complicado? Se você está sofrendo com o desamor e a solidão do dia-a-dia, ciúme, infidelidade, carência afetiva, abandono, dentro ou mesmo fora de um relacionamento amoroso, juntos poderemos achar a solução para seu problema.
A quem é destinado esse workshop?
Aqueles que preferem ficar com o coração vazio por crerem que ninguém pode invadir a solidão de seu dia-a-dia sem lhes fazer companhia;
Aqueles que ‘inexplicavelmente’ brigam, desmancham seus relacionamentos, voltam e hoje estão juntos num instável equilíbrio emocional;
Aqueles que compreendem o amor como uma ameaça, e assim tem medo de se magoar, fogem do mesmo, e preferem guardar esse sentimento só para si!
Aqueles que acham que se relacionar amorosamente não se aprende em cursos, e sim no dia a dia, mas preferem ter vivências amorosas infelizes por não darem o braço a torcer;
Aqueles que são tímidos(as) para conseguirem desfrutar das coisas boas que a vida lhes oferece;
Aqueles que acreditam que sofrer por alguém é uma das piores coisas que existe;
Aqueles que já têm um relacionamento amoroso e querem conservá-lo;
Aqueles que não têm um(a) namorado(a) e não sabem como fazer para conquistá-los;
Aqueles que não entendem porque alguns homens e algumas mulheres não conseguem se comunicar direito;
Aqueles que não sabem mais o que fazer para serem felizes amorosamente;
Aqueles que já fizeram tudo de errado movidos pela baixa auto-estima e carência;
Aqueles que se sentem culpados por tudo de errado que lhes acontecem em seus relacionamentos e querem ter uma palavra de alento;
Enfim, para aqueles que por estarem tão machucados têm medo de não conseguir mais acreditar no amor.
Portanto, faça sua inscrição agora e venha compartilhar suas experiências conosco, e além disso, obter ajuda para os seus problemas. Esse não é mais um curso de autoajuda.


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

COMO APROVEITAR MELHOR AS VIAGENS A DOIS?

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Quem não quer passar mais tempo ao lado do parceiro? São poucos os casais que conseguem se ver todos os dias ou todos os finais de semana. E para estreitar ainda mais os laços nada melhor do que uma viagem a dois, não é verdade?
Entretanto, se ela não for muito bem planejada, pode virar sinônimo de briga. O primeiro problema que ocorre é a cobrança, principalmente quando uma das partes precisa adiar o passeio de última hora porque não consegue sair do trabalho a tempo.
As frases: "Mas você prometeu que isso não ia acontecer" ou "Já estava tudo programado", sempre vão aparecer. "Por isso, os compromissos do dia a dia precisam ser bem planejados para que estes imprevistos não acabem com a empolgação", explica o psicólogo Thiago de Almeida, especialista no tratamento das dificuldades nos relacionamentos amorosos e autor do livro "A Arte da paquera: inspirações à realização afetiva" (Ed. Letras do Brasil).
Outra dica do Dr. Thiago é o casal se lembrar de fazer roteiros para as diferentes mudanças de tempo. "É preciso ter sempre um plano B. O local a ser visitado pode estar fechado ou haver um trânsito terrível para impedir algum compromisso. Essas adversidades precisam servir como ponto de união e são alguns dos fatores que contribuem para que um relacionamento dê certo", diz.
E na hora de pensar o destino, o casal deve levar em consideração os gostos dos dois. Não adianta o rapaz querer fazer rapel se ela não gosta de adrenalina, por exemplo. O passeio precisa ser estimulante para os dois.
Outra atitude errada durante viagens desse tipo é quando uma das partes leva trabalho ou um livro para o passeio. "Nada impede que você faça palavras cruzadas enquanto seu companheiro tira um cochilo ou vice-versa, mas não dá para ficar o tempo todo lendo. A viagem serve para ter mais tempo com o parceiro, conversar, investir na relação", alerta o especialista.
Dr. Thiago conta também que nessas viagens as pessoas relaxam e ficam mais próximas para reafirmarem suas presenças dentro de um relacionamento. "Todos os dias, de alguma forma, os parceiros se cortejam, mas, neste caso, sair da rotina se assemelha a um momento lúdico, para que um analise o comportamento do outro".
Na viagem acontecem muitas coisas legais quando os casais estão juntos. Nelas, o rapaz consegue perceber, por exemplo, se a moça é realmente aventureira ou mais tranquila. "Ninguém possui um repertório pronto para vivenciar este momento. E o mais interessante é poder descobrir e se surpreender com as emoções da outra pessoa. E sabendo disso, fica mais fácil encontrar roteiros que possam ajudar um a curtir o outro em suas diferentes facetas", comenta Dr. Thiago.
Um detalhe importante: o homem não deixa de ser quem é porque está em viagem. O mesmo acontece com a mulher. O ciumento ou tímido no dia a dia é assim também fora da rotina. E algumas características dos sexos são evidenciadas quando se passa a ter mais contato. "Se a mulher gosta de passar horas fazendo compras, isso ficará mais claro durante a viagem. São coisas que o rapaz não percebe no cotidiano, quando está no trabalho".

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Dez curiosidades sobre a vagina podem mudar a sua vida

Dez curiosidades sobre a vagina podem mudar a sua vida

Thais Carvalho Diniz
Do UOL, em São Paulo
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    Mulheres podem sentir-se desconfortáveis com a sua vagina por saber pouco sobre ela
    Mulheres podem sentir-se desconfortáveis com a sua vagina por saber pouco sobre ela

Se você que está lendo esta reportagem é uma mulher, provavelmente, se identificará com pelo menos alguns dos itens listados abaixo. Se é homem, o texto pode ajudá-lo a entender melhor a sua parceira. O assunto? A vagina. 
Para começar, é preciso diferenciar vagina de vulva. A vulva compreende toda a genitália feminina, incluindo a vagina, que é apenas o canal interno da vulva. Mas até os médicos se referem ao conjunto como vagina. 
O inglês Jamie McCartney criou, em 2011, o "Great Wall of Vagina" (grande mural da vagina, em tradução livre), que traz 400 órgãos esculpidos de gesso, formando um conjunto de dez painéis, justamente para mostrar que, assim como o pênis, cada vagina tem formato, tamanho (pelo menos externo) e aparência diferentes. 
"Muitas mulheres se preocupam com o aspecto do seu órgão genital e o comparam. Pensei que quando elas vissem todas aquelas vaginas no mural se sentiriam mais seguras. É a arte com um propósito social, além de ser um espetáculo surpreendente, claro", afirma o artista. 
Jamie, que disse conhecer apenas cerca de dez das 400 que serviram como voluntárias para o projeto, contou que teve como objetivo "libertar as mulheres da ansiedade e dúvida sobre a estranheza de seu corpo". E deu resultado: "Várias me mandaram e-mails falando que meu trabalho mudou suas vidas, que a autoestima aumentou. Isso é incrível".
Divulgação
Parte do "Great Wall of Vagina" (grande mural da vagina, em tradução livre), de Jamie McCartney, que estampou 400 vaginas esculpidas em gesso
A seguir, listamos dez curiosidades. Confira: 
1. Tamanho: a vagina é elástica e, segundo Flávia Fairbanks, membro da Sogesp (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), o tamanho muda de acordo com a idade. "Na fase adulta, tem de 7 cm a 8 cm de comprimento, em repouso. Durante a relação sexual, essa medida pode chegar a 12 cm de comprimento e 3 cm de largura", afirma. Flávia explica que a cavidade vaginal atinge o máximo de dilatação durante o trabalho de parto: 10 cm.
2. A vagina "fala": marcas ou manchas na calcinha, mau cheiro e coceira podem ser sinais de alguma doença. O corrimento, porém, nem sempre é um problema: quando é inodoro, trata-se de um mecanismo natural de defesa da mulher. "Quanto ao sexo, dor durante a penetração ou dificuldade de lubrificação podem denunciar uma disfunção sexual que precisa de tratamento", explica a terapeuta sexual Paula Napolitano.
3. Ruídos: você já se constrangeu durante o sexo por causa de algum barulho na hora da penetração (parecido com gases)? "É normal. Com o movimento sexual, pode haver a entrada de ar na vagina", afirma Carolina Ambrogini, ginecologista, sexóloga e coordenadora do Projeto Afrodite da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
4. Depilação não faz mal: de acordo com as ginecologistas Flávia Fairbanks e Carolina Ambrogini, os pelos servem como proteção contra atrito e entrada de corpos estranhos na vagina. Porém, não há mal nenhum em depilá-los. "Para as mais sensíveis, deixá-los é mais confortável, por conta do atrito, mas nada é proibido ou prejudicial", diz Carolina. 
5. Plásticas: algumas mulheres se incomodam com o tamanho dos lábios genitais e buscam na cirurgia plástica a saída para se sentirem mais confortáveis com seu corpo. Segundo Luiz Carlos Ishida, cirurgião plástico e membro da SBP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), a procura por esse tipo de intervenção aumentou. "Em 2010, realizávamos cerca de quatro operações dessas por ano. Hoje, não passamos uma semana sem fazer".
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Dez motivos que podem impedir a mulher de chegar ao orgasmo11 fotos

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O orgasmo é o pico do prazer sexual. Mas, para muitas mulheres, o clímax é difícil de ser atingido (e algumas nunca conseguiram). "Toda mulher pode sentir e sabe reconhecer um orgasmo", afirma Amaury Mendes Júnior, ginecologista, terapeuta sexual e professor do ambulatório de sexologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). "As dificuldades começam a aparecer se ela foi reprimida durante a infância e a juventude e, por isso, não reconhece o seu corpo como fonte de prazer. Nesses casos, o estímulo do parceiro pode ser essencial para que ela se solte e seja feliz sexualmente". A seguir, o UOL Comportamento explica dez motivos que podem impedir o orgasmo feminino de acontecer. Por Thais Carvalho Diniz, do UOL, em São Paulo Leh Latte/UOL
6. O poderoso clitóris: muitas mulheres chegam ao orgasmo apenas com o estímulo do clitóris, que está localizado na parte exterior da vulva. Segundo Paulo Tessarioli, psicólogo especialista em sexualidade humana, o órgão tem cerca de oito mil terminações nervosas e, por isso, é tão sensível. "Esse detalhe da anatomia feminina é muito curioso, já que a mulher tem um órgão destinado exclusivamente ao prazer", afirma.
7. Tamanho não é documento: se formos levar em consideração a possibilidade de prazer feminino, a afirmação de que o tamanho do pênis não importa procede. "Os cinco primeiros centímetros da vagina são os mais ricos em terminações nervosas e, por isso, dizer que o pênis maior dá mais prazer é um mito", explica a terapeuta sexual Paula Napolitano. Além disso, a vulva pode ser explorada por inteiro.
8. Transpiração e ventilação: muitas mulheres se incomodam com o suor vaginal, mas, de acordo com Flávia Fairbanks, por ter grande quantidade de glândulas sudoríparas, a transpiração é natural. "Algumas mulheres relatam que é a região do corpo onde mais suam", conta. Ela explica que, como é um órgão fechado e, por isso, quente e úmido, é favorável à proliferação de fungos e bactérias. "Por isso, quanto mais ventilado for, menores as chances de infecções. Dormir sem calcinha ou usar peças 100% algodão é altamente recomendado". 
9. "Autolimpeza": segundo a médica Flávia Fairbanks, o corrimento inodoro e esbranquiçado é o responsável por eliminar toxinas, bactérias e células mortas vaginais. Justamente por isso, não é preciso lavar o canal vaginal. "Usar água e sabonete com pH neutro na região externa já é suficiente para manter a higiene", diz. 
10. Ginástica vaginal: o pompoarismo é um treinamento da musculatura vaginal que aumenta o prazer sexual do casal durante a penetração. Além disso, a vagina é composta por músculos e precisa ser exercitada, assim como o resto do corpo, segundo a terapeuta sexual Paula Napolitano. "Faz parte do bem-estar e do autoconhecimento feminino. Exercícios como os de contração e relaxamento ajudam a fortalecer a musculatura e deixam a vagina mais sensível. São muito indicados para problemas que podem surgir com a idade, como a flacidez genital e a incontinência urinária". 
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Veja dez 'encanações' femininas que preocupam mais a mulher do que o homem11 fotos

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EXPRESSAR A VONTADE DE TER FILHOS: é fundamental deixar claras as expectativas que você tem para o seu futuro. E isso inclui ter filhos, se for essa a sua vontade. "As pessoas imaturas se assustam com qualquer coisa que confronte sua aparente liberdade pessoal. Por isso, se a ideia de um filho assusta um homem, talvez seja sinal de que ele evita lidar com temas mais delicados", diz Frederico Mattos. Mas a mulher não deve ter medo de falar sobre sua vontade de ser mãe, quando ela tem Leh Latte/UOL