quinta-feira, 6 de março de 2014

10 ERROS FATAIS PRA ENCONTRAR NAMORADOS

10 ERROS FATAIS PRA ENCONTRAR NAMORADOS


 Com mais um Dia dos Namorados batendo à porta – mais um, sem namorado – pode ficar difícil manter a calma e discutir a relação, ou, no caso, a falta de relação!

É muito provável que você esteja derrapando em alguns pontos básicos ou, no mínimo, se atrapalhando com os inúmeros estereótipos que cercam a Arte da Sedução. Fomos consultar especialistas em relacionamentos para descobrir quais são os erros mais comuns que as mulheres cometem na hora de se aproximar do sexo oposto.

Observe que nenhum dos ‘erros’ apontados pelos especialistas tem a ver com o tamanho do peito ou os quilos a mais na balança. Acompanhe os exemplos a seguir e descubra como as mulheres conseguem cometer erros bobinhos por insegurança ou baixa autoestima:

Erro 1: Já reparou como às vezes parecemos ligeiramente histéricas quando estamos interessadas num homem?

 

Quando não estamos interessadas em alguém, costumamos levantar, dar de costas, recuar, ficar meio de lado, evitar o olhar do outro, certo? E quando o interesse é excessivo? Você se inclina demais, vira totalmente o corpo na direção do “alvo”, muitas vezes até excluindo quem está do lado, explica o psicólogo Thiago de Almeida, psicólogo do Departamento de Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) e autor de A arte da Paquera – Inspirações à realização afetiva (Letras do Brasil).

Pior, fala mais alto, ri demais, seu tom de voz fica mais agudo e você gesticula afetadamente, principalmente quando não sabe o que dizer, mas está totalmente entregue à tarefa de prender a atenção do outro. Reconhece a cena? Pois então, na próxima vez, calma com o gestual.

Esse interesse todo assim gratuito (afinal, você mal conhece o rapaz) e declarado de forma tão explícita, acaba sendo assustador. Segundo Thiago, é preciso aprender a se comportar até na hora da conquista. Ele sugere que você tente tirar a atenção de si mesma e comece a prestar atenção no outro.

Erro 2: A verdade por trás do famoso telefonema do dia seguinte
Ligar ou não para ele no dia seguinte costumava ser o maior dos dilemas. Hoje, definitivamente, não é mais. Ligue ou não ligue, tanto faz, mas lembre de fazer direitinho o SEU dever de casa: tentar adivinhar como ele se sente após o encontro é pura perda de tempo, ao contrário, procure descobrir como VOCÊ se sente em relação a ele.

E prepare-se para não dar nenhuma resposta definitiva para si mesma. Se ele telefonar será para convidar você para um próximo encontro. E a intimidade entre as pessoas, amantes ou não, se faz assim mesmo, devagar, encontro após encontro. Por isso, ligue se tiver vontade de dizer como se sente.

Mas desconfie de si mesma se, além de vários SMS, já mandou um email na madrugada, contou para todas as suas amigas logo de manhã ‘como ele é O cara’ e já estiver com o clique pronto para adicioná-lo no Facebook, no Twitter e descobrir ‘tudo’ sobre ele.

Erro 3: Definitivamente, o Príncipe Encantado não existe. Vivam os sapos!
Se em vez de um homem bom, você anda buscando um homem belíssimo, alto, rico e que entenda tudo de design, então você está se comportando como uma adolescente e, com certeza, os homens vão passar bem longe de você. Esse é um dos excelentes conselhos de Tracy McMillan, no seu best-seller, Por que você não se casou...ainda? (L&PM)

De fato, ficar só flertando com os bonitões e descartando os caras comuns é uma ilusão da mulherada, que se deixa fascinar por novelas de TV e acha que precisa de alguém tão melhor, mais interessante, mais bonito, mais rico, mais qualquer coisa do que ela mesma. Os rapazes apreciam nas garotas com quem escolhem se relacionar as características e os valores que são comuns a eles.

Erro 4: O amor não tem hora para chegar
Relembre a cena: você decide que de hoje não passa e sai vestida para matar, decidida a encontrar o amor da sua vida, só para voltar, muitas horas e muitos drinques depois, frustrada consigo mesma por não ter conseguido.

Os psicólogos chamam isso de autoboicote, ou seja, você estipula uma meta irreal, fantástica e impossível, apenas para se justificar depois, dizendo: “Ah, não consigo mesmo, sou uma megera horrorosa e sem graça e ninguém NUNCA vai gostar de mim!” Burrice?

Pois saiba que esse comportamento é mais comum do que você pensa! Pessoas realmente bem sucedidas no amor não se encontram aos montes. E isso porque não é nada simples se dar bem no amor: requer um número considerável de fatores, do sincronismo do encontro ao investimento diário na relação. Não é rápido, não é cedo, nem basta pôr na cabeça para acontecer.

Erro 5: Se você não gosta da sua própria companhia, por que alguém, sobretudo um homem, vai gostar?
“Estar bem, mesmo estando sozinha é um aprendizado e requer treinamento, já que nossa cultura não estimula isso”, explica o psicólogo Thiago de Almeida. Está sozinha? Então aproveite seu tempo livre para investir mais nos seus interesses e começar a gostar mais de estar junto com você mesma.

Faça mais ginástica e curta o seu corpo, volte para o curso de línguas e divirta-se com sua pronúncia, procure uma paixão, leia, escreva, desenhe, dance, ouça música, saia com amigos, seja uma Você melhor e mais divertida a cada dia! No mínimo, depois desse exercício de ficar bem consigo mesma você vai acabar descobrindo que consegue ser feliz sem precisar ser um par. E, aí, quem sabe, o cara que vai gostar de você do ‘jeito que você é’ aparece.

Erro 6: Sentir atração pelo cara errado é pura vaidade
Ainda existem mulheres que costumam valorizar o tipo cafajeste e vivem se apaixonando pelo ‘cara errado’. Os mais mentirosos, egoístas, manipuladores, são exatamente os que têm uma abordagem mais agressiva ou com mais “pegada” e, para algumas, isso ainda tem um quê de irresistível.

De acordo com o psicoterapeuta Flávio Gikovate, esses homens obtêm sucesso com algumas mulheres porque elas se sentem envaidecidas pela forma explícita, sem rodeios como eles demonstram seu desejo. Ou seja, não é sina se apaixonar pelo cara errado, é vaidade mesmo. Simples assim.

Erro 7: Alguém para casar? Fala sério!
Mesmo que essa seja a mais absoluta verdade e você se sinta totalmente pronta para se envolver eternamente numa relação, isso não é assunto para conversa num primeiro encontro (nem no segundo, no quarto ou no décimo, aliás). É tema de terapia, conversa com irmã ou de jantar entre amigas.

Os homens têm uma visão muito prática sobre esse assunto: para eles, amor e sexo são uma coisa e casamento é outra. 

Casamento, inclusive, na opinião masculina, é uma obsessão feminina. Claro, casar pode muito bem fazer parte da trajetória de um casal, se e quando ambos acharem que viver a dois pode ser melhor do que viver só; mas querer “alguém pra casar” não pode ser a principal razão de um encontro, e, certamente, é um fator determinante para afugentar qualquer homem sensato.

Erro 8: Não use suas conquistas para competir com ele
Você é economicamente independente, tem vastos interesses, um belo cargo, é bonita, elegante e... está sozinha? Muitos homens podem não se aproximar porque acham que com tantos atributos, você vai querer certamente competir com eles. Ou então, vão preferir manter distância porque acham que não têm nada a oferecer para uma mulher tão ‘poderosa’ como você ou por receio de não merecer a SUA admiração.

Para muitas mulheres é difícil imaginar que os homens também têm suas inseguranças. Eles têm, sim, e preferem as mulheres amáveis aos...’tratores’! Se você usa os seus atributos como uma arma apontada contra os outros, então prepare-se para ficar sozinha no seu pedestal. Quebre o “gelo”, mostrando que garota legal você é, dê o primeiro passo, mas, claro, lembrando-se de descer do salto primeiro!

Erro 9: A arte da conquista
A conquista é uma arte, alguém já disse isso, com certeza. Todos os animais sobre a Terra têm seus mecanismos para atrair o sexo oposto – então, porque o homem e a mulher não teriam também seus truques de atração? Segundo os especialistas, a feminilidade é um desses atrativos: menos a parte do decotão e mais o jeito delicado de sentar; menos o argumento ‘imbatível’ e mais o jeito de ouvir.

Nessa dança da sedução, a primeira abordagem é importante. “Chegar se impondo, dando tapinhas e pretendendo ser a ‘dona’ do pedaço é um erro de cálculo feminino”, explica Thiago de Almeida. Homem nenhum gosta de se sentir desafiado ou intimidado, ainda mais na frente dos amigos. E, cá para nós, esse jeito todo agressivo não é também uma forma de insegurança?

Erro 10: Se você acha que não é boa o bastante, provavelmente não é mesmo
Entre as inevitáveis rejeições masculinas e as capas das revistas exibindo o mulherão que você não é (pouquíssimas, são, na verdade), acreditar que você não é boa o bastante é fácil. E isso acaba sendo verdade. Se você não se valoriza não está sendo boa o bastante para si mesma.

Boa o bastante é a mulher tão consciente dos seus pontos fracos, quanto de suas qualidades e de seus pontos fortes. Que é tão amorosa consigo mesmo quanto é com os outros. Porque, independente de ter ou não um namorado, com a autoestima no lugar a vida vai ser boa e divertida de qualquer maneira.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Primos podem casar e ter filhos?


Para psicólogo, a relação afetiva entre primos é tratada com preconceito pelas famílias. Para especialista em Reprodução Humana, filhos de primos podem nascer com problemas se houver doenças genéticas na família.
Foto: Thinkstock
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Da REDAÇÃO
Tudo começou como uma amizade natural entre primos. Unha e carne, a parceria entre eles cresceu para uma paquera inocente na infância e esse sentimento evoluiu para o namoro na adolescência e até mesmo a possibilidade deles casarem um dia. É o caso de Helena (Julia Lemmertz) e Laerte (Gabriel Braga Nunes) na novela "Em Família", onde ambos viveram um romance apesar de serem do mesmo sangue.
Mas, por causa do ciúme doentio de Laerte no passado, a relação entre os primos foi para o brejo, mas ele, até hoje, nunca esqueceu o amor que sente pela prima e da relação dos primos nasceu Luíza (Bruna Marquezine), sem problemas de saúde. Além disso, a relação entre os primos gerou graves desavenças nas famílias que só se resolverão ao longo da novela.
Do ponto de vista comportamental, explica a psicóloga e terapeuta familiar Cristiane Pertusi, as relações afetivas entre primos podem ser comuns dependendo do tipo de proximidade e convivência que eles têm, ou seja, quando primos muito próximos crescem com proximidade e afeto que podem ser confundidos por afetos de outra natureza durante a adolescência.
adolescência, observa Cristiane, que é um momento de primeiras experiências e de insegurança, mas também de querer aventurar-se em terrenos menos permitidos, podem ser alguns fatores que favoreçam com que primos muito próximos vivam no familiar suas primeiras relações afetivas. "Assim, quando chegam à juventude, essas pessoas têm uma limitada convivência social e, portanto, suas primeiras experiências afetivas podem ocorrer com aquele primo ou prima mais próxima do qual já tem um vínculo afetivo e no ambiente que é mais seguro", analisa a terapeuta.
A psicóloga clínica pela USP, Triana Portal, entende que há um preconceito sobre o assunto. "Remete a ideia de incesto, de proibido, principalmente na sociedade ocidental-cristã. Há também o medo de mal formações genéticas em filhos entre parentes", analisa.
Para o psicólogo especialista em relacionamentos amorosos, Thiago de Almeida, além das famílias encararem que uma relação dessa possa gerar filhos com "problemas genéticos", elas também acreditam que um relacionamento "família com família" pode trazer desentendimentos e brigas futuras entre parentes como é o caso de Helena na novela "Em Família".
"Na maioria dos casos, os problemas mais comuns são em relação à genética e o fator 'pecado'. Mas existem muitos casos onde as famílias não se entendem e os pais proíbem o relacionamento entre os primos. Há também os problemas religiosos. Muitos acreditam ser um 'pecado' casamento entre primos", explica Thiago, considerado o maior especialista em relacionamentos amorosos pelo American Biographical Institute (ABI).
E os filhos de primos nascem com problemas? Sobre este fato, Thaís Domingues, especialista em Reprodução Humana da Clínica Huntington, explica que o risco existe se há doenças genéticas na família, mas é necessária uma avaliação detalhada. "O risco existe se há na família alguma alteração conhecida. Se naquela família existe o risco para o mal de Huntington, por exemplo, que sabemos que é uma doença genética transmissível, o ideal é fazer uma pesquisa nos dois para ver se eles são portadores dessa mutação e avaliar se há o risco", explica Thaís.
A questão é que todos os casais, seja eles primos ou não de primeiro grau, podem gerar filhos afetados por problemas de origem genética. Segundo a Sociedade Brasileira de Genética Médica, para aqueles que não são da mesma família, o risco é de aproximadamente de 3%. Mas, se o casal tiver códigos genéticos parecidos e defeituosos, e isso ocorre mais frequentemente se forem primos de 1º grau, a chance de ter um filho com uma doença recessiva aumenta para 6% a 8%.

domingo, 2 de março de 2014

Destinos não carnavalescos e retiros são opções para quem foge da folia

Cerca de 80% dos pacotes turísticos vendidos no Brasil são para lugares não carnavalescos\", contabiliza o presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagem

02 de março de 2014 | 5h 18

  • Notícia

  • PrintMarina Azaredo - O Estado de S. Paulo
Nada de marchinha, escola de samba ou abadá. Neste carnaval, a produtora cultural Bebel Abreu, de 34 anos, decidiu fugir da folia e "ficar fazendo nada" com mais 14 amigos em um sítio em Gonçalves, interior de Minas Gerais. "Estou em um momento da minha vida que não cabe curtir o Carnaval", diz ela, que está terminando uma tese de mestrado.
Veja também:

A designer Bebel Abreu fugiu do carnaval e foi para o interior de Minas - Filipe Araujo/Estadão
Filipe Araujo/Estadão
A designer Bebel Abreu fugiu do carnaval e foi para o interior de Minas
Mas nem sempre foi assim. Carnavalesca convicta, Bebel é até fundadora de um bloco de rua de São Paulo, o Trema na Linguiça, que costuma sair fora de época. "Eu tenho um histórico carnavalesco. Adoro fazer fantasias, essas coisas. Mas este ano estou precisando caminhar, curtir as cachoeiras e a companhia dos amigos", conta.
Assim como Bebel, por um motivo ou por outro, muita gente costuma fugir da folia nos dias de Carnaval. "A maioria das pessoas viaja para destinos que não são famosos pelo seu Carnaval. Cerca de 80% dos pacotes turísticos vendidos no Brasil são para lugares não carnavalescos", contabiliza Antonio Azevedo, presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagem.
De acordo com ele, os destinos preferidos são praias do nordeste, como Porto de Galinhas (PE) e Fortaleza (CE), mas há também grande procura por Foz do Iguaçu (PR), pela Serra Gaúcha e pelas praias de Santa Catarina. No interior de São Paulo, atraem muitos visitantes as regiões de Atibaia, Brotas e Campos do Jordão.
Em Brotas, conhecida pelo turismo de aventura, 85% da rede hoteleira já estava reservada na quinta-feira. "Até temos uma programação de Carnaval na cidade, mas o nosso turismo nessa época é mais de fuga da festa. O pessoal vem para cá para curtir a natureza e praticar esportes", diz a secretária de Turismo do município, Luciana Pires de Jesus.
De acordo com ela, a estimativa é de receber de 10 mil a 15 mil visitantes nos dias de carnaval, sendo 62% oriundos do interior paulista. "O pessoal está desistindo de atravessar o interior para ir para a praia e prefere vir para cá", conta. Pelos cálculos da secretaria, o turismo no carnaval deve injetar R$ 5 milhões na cidade de pouco mais de 20 mil habitantes.
Retiros. Para quem quer ficar ainda mais distante do Carnaval, muitas vezes apenas ir para um destino "não-carnavalesco" não é o suficiente. É o caso da arquiteta Paula Mattar, de 47 anos, que no domingo vai para um retiro em Itacaré, na Bahia, onde fará atividades que envolvem yoga, arte e música. "Não sou muito do ziriguidum. Aproveito a semana do Carnaval para recarregar. E começar o ano ticando alguns itens daquela listinha da virada: fazer sempre algo diferente, meditar mais, praticar yoga e ver o sol nascer", diz.
No Hotel Spa Holístico Ponto de Luz, que fica em Joanópolis a 135 quilômetros de São Paulo, dois terços das 90 vagas para o retiro de Carnaval já estavam reservadas no início desta semana. Lá os hóspedes farão atividades como curso de meditação das rosas e iniciação ao reiki. Contrariando a origem do Carnaval, a festa em que excessos eram permitidos, carnes e bebidas alcoólicas são vetadas.
No Espaço Holístico Corpo e Mente, que fica na Serra do Cipó, a 80 quilômetros de Belo Horizonte, as regras também são rígidas. Além do veto à carne e ao álcool, os hóspedes têm de usar uma túnica durante o retiro. "A ideia é que ninguém fique mais bem vestido. Isso evita que surjam desníveis nacionais, porque o objetivo é que todos sejam iguais durante os dias que ficamos no espaço holístico", explica Sonia Cunha, coordenadora do retiro. A filosofia é espírita kardecista, mas ela garante que ninguém é obrigado a participar das atividades. "Muitas pessoas vêm apenas para descansar", afirma.
De acordo com o psicólogo especialista em relacionamentos Thiago de Almeida, nem todo mundo é contagiado pelo clima carnavalesco que toma conta dos meios de comunicação, das conversas entre amigos e das redes sociais. "A confraternização depende do referencial que a pessoa tem. Muita gente prefere aproveitar o momento para refletir sobre a sua experiência na Terra e aproveitar o momento para se revigorar. Hoje cada um estabelece seu próprio significado para o carnaval", explica.